terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Uma "Rede de Consumo Interno"

Realidade ou Utopia-feita-regra-de-marketing-desonesto?

Um dos estandartes de guerra que os distribuidores da Agel usam para recrutar novos membros para a rede é fazerem passar a ideia de que “ninguém tem de vender nada a ninguém”, que a rede é para consumo interno (consome-se o gel, em vez de o vender), e que toda a gente ganha dinheiro com as compras/consumos dos outros – um conceito “inovador” e “diferente”, em alternativa ao consumo feito a partir das compras nas lojas, e em alternativa a ganhar dinheiro à custa de trabalho lícito efectivo (“horas em troca de euros”). Isto apesar de, institucionalmente, a empresa apresentar o seu modelo de distribuição como “Vendas Directas”; apesar de fazer ponto de honra o pertencer a uma associação de Vendas Directas (a DSA); e apesar de “rede de consumo interno” ser um conceito insustentável a prazo e que indicia um esquema em pirâmide.

Entende-se o porquê desta atitude: os inscritos pretendem distanciar o esquema de um negócio de vendas porta-a-porta, ou por telefone, que, apesar de perfeitamente honesto e legal no que concerne a “ganhar dinheiro”, seria embaraçoso para a maioria dos potenciais interessados. Seria igualmente embaraçoso para quem estivesse a vender o negócio: “Olha lá, tenho aqui um negócio muito bom, feito mesmo à medida das tuas capacidades, e que ainda por cima tem produtos excelentes, na área da saúde. Só tens de andar a vender todos os meses umas quantas embalagens de pacotes de gel a outras pessoas, família, amigos e conhecidos, nada de muito complicado. Aquilo vende como pipocas no cinema, lucro garantido...”.

É muito mais fácil aliciar pessoas a entrarem para negócio onde não têm de vender nada a terceiros (até porque a profissão de vendedor não é apelativa nem prestigiosa), onde se “ganha por consumir” (embora na prática o consumo que gera o dinheiro seja dos outros, não nosso), e onde só tem de se fazer uma encomenda mínima mensal para tudo funcionar dentro da normalidade, gerando um fluxo de dinheiro/produtos através da rede toda. Logicamente, como foram aliciados dessa mesma forma, e como o consumo que gera dinheiro é o dos membros de baixo, a tendência natural dos novos inscritos é virarem-se para o recrutamento.

Quanto a mim, estou perfeitamente de acordo quanto ao que estes membros dizem (em vários sites, em apresentações de powerpoint que passam aos interessados, e até em palestras ao vivo que fazem para grandes plateias), e repudio as informações institucionais e toda a campanha de lavagem de imagem perpetrada pela empresa ao tentar afirmar o contrário. A Agel é uma rede de consumo interno, em que há poucas ou nenhumas vendas para fora do circuito. Para reforçar a ideia, basta pensar que desde que a Agel iniciou a actividade em Portugal, e até agora, não houve rotulagem em português nos produtos – que são suplementos alimentares -, inviabilizando qualquer possibilidade de Venda Directa por parte dos seus membros para o exterior da rede. É legal comprar directamente à Agel, mas não é legal vender depois esses artigos a terceiros. Que prova maior de incongruência tenho de prestar? Que raio de empresa é esta que entra primeiro no mercado e só passados uns meses é que se lembra de permitir que a sua força principal de lucros/negócio possa actuar? Ou então anda a mentir a toda a gente. A mentir de modo tão subtil que uns não dão por nada e outros ficam muito caladinhos, a ver se a mensagem passa.

De inovador e diferente, e de lícito, para todos os efeitos, o conceito de “rede de consumo interno” não tem nada, embora a maior parte das pessoas envolvidas julguem que sim, fruto de pura ignorância (eu, como muitos outros, e quando me apresentaram o negócio, estava nessa mesma posição, não conhecia a realidade, e o que me mostravam era uma deturpação da verdade). Só a título de exemplo, a Amway já o pratica há umas décadas nos Estados Unidos, embora de forma muito mais encoberta e perigosa, segundo o livro “Merchants of Deception” (podem fazer o download gratuito neste site, para saberem mais pormenores – a coisa chegava ao ponto de exigirem aos membros da rede que TODOS os artigos domésticos fossem comprados à Amway).

O conceito de “rede de consumo interno”, quando ligado à ideia de ganhos derivados de comissões para todos os inscritos, traz uma etiqueta agarrada a dizer: “Cuidado: Esquema Em Pirâmide”, e no verso diz ainda o seguinte, em letras mais pequenas, “juízo ao entrar: os de baixo pagam sempre os lucros dos de cima, às custas dos seus próprios prejuízos”.

Analisemos esta questão mais a fundo:

- Numa rede orientada para consumo interno, não há dinheiro vindo do exterior. Não há compras feitas por consumidores que não façam parte da rede.

- Em contrapartida, numa rede verdadeiramente orientada para as Vendas Directas, há uma boa parte do dinheiro a entrar de fora, fruto dessas mesmas vendas, e feitas a clientes que não são membros. Também pode haver consumo próprio, naturalmente, consumo esse, contudo, que não gera lucros a nenhum membro.

- Numa rede de consumo interno o dinheiro apenas troca de mãos entre os inscritos – num fluxo ascendente. Como os de cima lucram com os de baixo, e como a empresa mãe tem também de ganhar dinheiro (50% das receitas, no caso da Agel), é fácil pensar o que acontece na prática: nem todos podem ganhar. Por outras palavras, se toda a gente contribuir com 120€, se a Agel ficar com metade do dinheiro, e se os que estão no topo da pirâmide ganham muito mais que todos os outros, o que acontece a quem fica nos últimos níveis? Três possibilidades e uma certeza: a) como estão em situação evidente de prejuízo, fazem tudo por tudo para enfiar mais membros por baixo, não tentam vender o produto porque nem sequer tem hipótese para tal; b) consomem e perdem dinheiro (pura burrice: os produtos são muito mais caros do que os sucedâneos que há no mercado); c) desistem da rede, provavelmente já sem terem hipótese de devolverem a mercadoria à precedência; certeza) trata-se de um Esquema em Pirâmide.

- Em contrapartida, se a filosofia/cultura da empresa é a orientação para as vendas, se os distribuidores sabem que essa é a única possibilidade de ganharem dinheiro, os que estão no final da pirâmide só desistem depois de muito tentarem vender – actividade que aliás sabiam de antemão ser a principal fonte de receitas. Se tudo estiver em conformidade, estas pessoas não danificaram os produtos que têm para vender, e a empresa que os recruto aceita-os de volta, por permitir um prazo alargado para devoluções de mercadoria.

- Numa rede de consumo interno, mal o afluxo de novos membros chegue a um término, a tendência é o desmantelamento espontâneo da pirâmide de baixo para cima.

- Numa rede orientada para as vendas, os níveis de baixo conseguem manter-se no activo, fruto da capacidade real que o conjunto apoiado empresa/distribuidor tem para vender os produtos. Como consequência, há uma hipótese real da rede toda ficar economicamente sustentada.

Implicitamente, qualquer membro da Agel que esteja a falar numa "Rede de Consumo Interno", está a admitir que há procedimentos piramidais enbvolvidos no negócio, pelas razões acima expostas. Pode é não fazer sequer ideia disto.

--------- EDIT 18-01-2008----------

Mais curioso ainda, e não sei como me esqueci de mencionar este facto: uma rede de "consumo interno" exclui à partida qualquer ideia de Marketing Multinível, pelo simples facto de que esse conceito está intimamente relacionado com as "Vendas Directas". Sem Vendas Directas, não pode haver recompensas calculadas sobre as essas mesmas Vendas. por outras palavras, se não existem vendas para fora da rede, como pode haver um sistema de MMN/MLM?

---------END EDIT -------------

34 comentários:

Anónimo disse...

Na verdade, mesmo numa rede que venda os produtos pra fora, ainda há o risco da rede se sustentar apenas do prejuizo dos últimos membros. Esse é o caso da Herbalife, que possui produtos carissimos e de baixa aceitação, então num mercado com muita oferta, e pouca demanda pelos produtos Herbalife, vai acontecer o mesmo que acontece na Agel, ou seja, os últimos vão viver apenas da ilusão de serem tão milionários quanto seus lideres, e sustentarão esses lideres com seus prejuizos. Em resumo: venda de ilusões.

Anónimo disse...

Certo Gap, tem razão.

Para além desta questão dos próprios Agéis admitirem que é uma rede de "consumo próprio" (e que é basicamente aquilo que estou a criticar na mensagem), há essa outra questão, que é determinar a filosofia da empresa mãe: se está verdadeiramente orientada para as Vendas dos distribuidores, ou se anda apenas a fingir que sim (e depois tem produtos difícilimos de colocar no mercado, seja por preços excessivos, seja por falta de procura/mercado saturado) - pelos vistos o caso da Herbalife.

Lembra-se do que dizia o Sr. Scheibeler no livro? Na Amway, depois do candidato estar inscrito na rede, rasgavam os papéis que diziam respeito a preços de venda para fora da rede e diziam que essa filosofia era antiga, e que o que interessavam mesmo era a rede de consumo?

As semelhanças entre esta empresas todas são incríveis, pese embora alguma diferenças de pormenor.

Cumprimentos,

Pedro

Anónimo disse...

É mentira que nao exista rotulagem em português. Ainda há dois meses recebi uma embalagem de FIT e o rotulo vinha em português.

Continuo sem compreender onde está a ilegalidade da Agel...

É igual às tradicionais esquemas de piramide? Qual é a comparação com aqueles esquemas de badajoz?

Anónimo disse...

Tenho estado a observar este fenómeno da Agel com atenção mas não é sobre isso que pretendo comentar.

No entanto gostava de deixar o meu testemunho em resposta aos comentários de cima, como Distribuidor Independente da Herbalife, objectivamente respondendo à questão da saturação e vendas da Herbalife.

Quero deixar-vos com alguns factos e numeros que devem considerar para tirar ilações e as diferenças entre projectos MMN. De longe acusar alguém mas sim ilucidar.

Falando da minha experiência pessoal na ferramenta de vendas pela internet, o meu site e para o ano de 2007 teve um total de 1953 demonstrações de interesse, dos quais 9% foram convertidos em clientes e 15% estão em fase de decisão.

Para ter uma ideia comparativamente a 2006 (ano inicial), o total de demonstrações de interesse foi de 1386 enquanto a conversão em cliente foi de 4%.

Considerando que é apenas um dos vários sites de venda online de distribuidores não considero que estejamos perante a tão apreguada saturação.

Para vossa informação e existe uma outra ferramenta com muito sucesso em Portugal que são os 159 clubes de nutrição abertos em 2007 ( digamos que é um espaço tipo snack-bar herbalife ). Partindo do pressuposto que se servem em média 20 doses refeições herbalife ( batido + chá ) por dia - tipicamente ao almoço - implica um total de 3180 refeições que diáriamente consumidas por clientes nestes espaços. Claro que o nº de pessoas que frequentam estes é variável pois a maioria não vai todos os dias. Para terem uma ideia foi este conceito que fez o México subir a nº 1 de vendas.

Como é lógico e como em tudo na vida, nem tudo são rosas e existem também as coisas menos boas. Muita da ideia negativa que as pessoas tem são essencialmente na temática do recrutamento, pois concordo que no passado e ocasionalmente ainda no presente existem elementos menos capazes que presseguem o sucesso a todo o custo sem olhar a meios. Tradicionalmente o resultado de um recrutamento massivo e desmesurado dá resultados desastrosos a médio/longo prazo. Felizmente rápidamente são naturalmente excluidos mas deixam sempre um rasto...

No entanto o facto que o produto é pretendido pelo mercado e isso não posso deixar de salientar.

Anónimo disse...

Caro Anónimo,

"É mentira que nao exista rotulagem em português. Ainda há dois meses recebi uma embalagem de FIT e o rotulo vinha em português."

>> Por experiência própria - os dois olhos que tenho na cara - contradigo a sua informação.
Quando me propuseram a entrada para a Agel, em inícios de Novembro, os rótulos estavam todos em estranjeiro. Em Dezemebro, no mês passado, portanto, as duas embalagens que as pessoas que conheço receberam em casa estavam também em estranjeiro. Este mês ainda não tive oportunidade para ver como chegaram.
Temos, portanto, e desde que a Agel entrou em Portugal, mais de um ano em que a empresa operou utilizando rótulos em estranjeiro. Esse passado não se apaga, mesmo que o processo de normalização dos rótulos esteja em curso.

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Continuo sem compreender onde está a ilegalidade da Agel...

>>> Leu as minhas duas mensagens anteriores? As que dizem "Multinível VS Pirâmide"? O que é que não compreende ao certo?

No que respeita estritamente a legislação, é nessas mensagens que discuto o assunto, colocando o modelo da Agel em comparação com o dercreto-lei que regulamenta as "vendas em pirâmide" cá em Portugal. Em minha opinião, é de caras que a Agel está e infringir a lei.

Porque não comenta essa abordagem nesse tópico? Se tiver dúvidas quanto à minha interpretação, pode sempre perguntar. Se tiver alternativas ou sugestões para outras implementações, pode também expô-las, para podermos discutir o assunto. Foi isso, aliás, que fez um colega seu.

Nesta mensagem em específico, e não focando a lei em concreto, tento explicar as falácias da expressão "rede de consumo interno", e como a mesma pode ser ententida como sinónimo de "esquema em pirâmide", uma vez que a expansão da rede não pode ser eterna - há um momento em que o mercado satura, e mesmo que não houvesse, a população da terra seria o limite físico à propagação do modelo.

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É igual às tradicionais esquemas de piramide? Qual é a comparação com aqueles esquemas de badajoz?

>>> Há três comparações possíveis, 1) tanto numa rede como noutra, os membros tentam angariar outros membros em troca de uma recompensa, que por acaso até é monetária nos dois casos; 2) nas duas situações, temos empresas a operar no estrangeiro, quem sabe se ao abrigo de qualquer lei anti-piramidal, e a recrutar pessoas dentro do território nacional; 3) com base nestes dois pressupostos: em ambos os casos está a ser cometida uma ilegalidade, em ambos os casos a empresa não pode ser directamente responsabilizada por incumprimento da lei portuguesa, em ambos os casos quem eventualemnte pagará as multa serão os membros que se dedicam à propagação da rede.

Acicionalmente a estas observações, devo dizer-lhe que as variações de implementação de um esquema em pirâmide são infinitas. Podem ir desde o simples mail "em cadeia" a pedir tranferâncias bancárias de baixo valor, passando pelos esquemas de recrutamento sem qualquer contrapartida em termos de produtos/serviços - é só mesmo o dinheiro que muda de mãos-, como julgo ser o caso desse que meniona de Badajoz, e terminando nos casos mais complexos e bem pensados, como é a situação da Agel e de algumas outras companhias de MLM. A sigla MLM e os produtos transacionados servem de fachada para a propagação de uma rede em que há poucas vendas para o exterior, equivalendo isto a dizer que não há dinheiro a entrar de fora e, logo, o único escape para quem fica nas hierarquias finais é RECRUTAR mais pessoas.

Isto não tem nada que saber, é só pensar um bocadito. É só pensar para além das trafulhices que a publicidade da Agel nos tentar meter na cabeça.

Cumprimentos,

Pedro Menard

Anónimo disse...

Caro Herbalife,

Pessoalmente falando, tenho poucas ou nenhumas informações específicas para poder comentar e confirmar ou contradizer aquilo que afirma, e que de alguma forma faz sentido.

Não posso é deixar de pensar que, se calhar, o mercado português é totalmente diferente do mercado brasileiro, a julgar pelas informações que outras pessoas, tal como o Sr., colocam na Internet.

Também não posso, à partida dizer o que Sr. está a mentir, ou dizer que esses outros o estejam.

Pelos vistos, no Brasil, temos um mercado completamente saturado, temos produtos bastante mais caros que os seus concorrentes nas lojas, e temos uma quase orgia de recrutamento sem fim, que leva a que milhares de pessoas percam dinheiro com o esquema, seja porque não trabalham, seja porque não conseguem vender nada, seja porque foram mal "encaminhadas".

Eu compreendo a sua frustração ao ver um fenómeno como o da Agel a ser comparado com a Herbalife (porque os membros da Agel nem fazem sequer segredo que o que ineressa é recrutar, em contrapartida a vender), mas o Sr. também tem de ver que as semelhanças entre os modelos são realmente muitas - e que portanto presta-se a essas comparações.

Todos os modelos que operam vendas directas através do Multinível, são aliás, comparáveis uns com os outros. E, na prática, apenas alguns pormenores podem significar a diferença entre o lícito e o ilícito.

Não deixo de achar curioso que se comecem a ver exemplos de ex-Herbalifes a passarem para a Agel e não fazerem qualquer segredo do assunto.

Já agora, e para vossa informação, o amigo quem em tentou recrutar para a Agel, fartou-se de dizer que a Herbalife, neste momento, era uma péssima alternativa, pois a saturação já estava atingida desde há uns anos para cá, e que para ganhar algum dinheiro, ia ter de suar muito e vender para caramba.

Cumprimentos,

Pedro Menard

Anónimo disse...

Acho perfeitamente normal que as pessoas mudem de empresa de MMN, neste caso da herbalife para a agel. Posso-lhe enumerar vários motivos pois também já fui abordado nesse sentido não só por pessoas da agel tal como por muitas outras.

É normal que digam isso pois agora estão a defender outras cores e como é lógico tem todo o interessente em justificar a sua adesão ao novo para também utilizar como forma de atracção.

Do meu ponto de vista ainda bem que isso acontece pois são pessoas que não acreditam plenamente no que estão a fazer nem no futuro do projecto e só estão mesmo interessadas no dinheiro a curto prazo. Tem muitos que andam constantemente à procura do melhor e mais fácil sem dar o tempo suficiente para resultar.

No que diz respeito ao meu comentário sobre a agel em particular. O que lhe posso dizer em concreto é justificar a razão porque eu e muitos outros decidiram desenvolver herbalife : são os resultados que tivemos com os produtos. O negócio surge como consequência. É essa a grande diferença. Como é óbvio tem outros tantos que vêm só atras do dinheiro e não percebem que o produto é a razão do negócio.

Acredito que um negócio configurado no recrutamento massivo está condenado ao fracasso, mesmo para aqueles que o fazem na Herbalife, o que a história indica é que rápidamente tudo cai como um castelo de cartas.

São essencialmente por estes dois pontos em que não considerei a agel e outros sequer comparáveis.

Como é lógico vai ter sempre defensores assérimos do recrutamento e rede de consumo e detrimento do modelo baseado nas vendas. Até porque nas vendas tem de se trabalhar e por isso é muito dificil !!!!

No meu conceito MMN o negócio são os produtos, as vendas e especialmente serviço de acompanhamento que podemos prestar pós-venda ( este por acaso é um dos "segredos do sucesso" para quem desenvolve herbalife ).
O recrutamento surge como necessidade natural de atender a mais clientes e encontrar vendedores melhores do que nós. Basicamente é uma configuração tradicional.

Anónimo disse...

Caro Herbalife,

Agradeço a aplaudo a sua forma de comunicar.

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"No que diz respeito ao meu comentário sobre a agel em particular. O que lhe posso dizer em concreto é justificar a razão porque eu e muitos outros decidiram desenvolver herbalife : são os resultados que tivemos com os produtos. O negócio surge como consequência. É essa a grande diferença. Como é óbvio tem outros tantos que vêm só atras do dinheiro e não percebem que o produto é a razão do negócio."

> Este ponto, a meu ver, é de fundamental importância para separar o trigo do joio. Por outras palavras, esta filosofia separa aqueles que de facto querem ganhar dinheiro à custa de trabalho (PORQUE ACREDITAM NO PRODUTO - e este será sempre a base do negócio), e os que querem ganhar dinheiro à custa do recrutamento (basicamente, toda a gente que entra para a Agel).

Continuando o raciocício, esta sua opinião não se restringe à Herbalife. Creio que, mesmo na Agel, seja possível construir um negócio de vendas rentável, embora para que isso aconteça seja necessário um esforço verdadeiramente hercúleo - nada daquilo que a filosofia da empresa publicita.
O problema é se a rede estoira a seguir, prejudicando irremediavelmente quem tenta trabalhar honestamente...

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"Acredito que um negócio configurado no recrutamento massivo está condenado ao fracasso, mesmo para aqueles que o fazem na Herbalife, o que a história indica é que rápidamente tudo cai como um castelo de cartas."

> É a minha crença, também.

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"São essencialmente por estes dois pontos em que não considerei a agel e outros sequer comparáveis."

> Do ponto de vista dos negócios em si - e estamos aqui a mudar o foco do distribuidor para a empresa - a coisa torna-se mais complexa de analisar, e como lhe disse, não conheço a Herbalife o suficiente para poder apresentar um opinião fundamentada.

A escolha que fez é perfeitamente defensável, mas julgo haver mais pontos de contacto entre as duas empresa que podem ser usados como factores de comparação.

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"Como é lógico vai ter sempre defensores assérimos do recrutamento e rede de consumo e detrimento do modelo baseado nas vendas. Até porque nas vendas tem de se trabalhar e por isso é muito dificil !!!!"

> Defensores acérrimos já deu para reparar que sim. Fundamentos para sustentar a escolha dessa estratégia é que nem vê-los!

Cumprimentos,

Pedro Menard

Anónimo disse...

Acho que o Sr Pedro Menard não percebeu bem algumas coisas, ou não quer perceber, por alguma razão que não devo comentar.
O sistema de vendas da Agel, é um sistema de vendas directas, visto que todas as pessoas pertencentes à rede compram DIRECTAMENTE à Agel.
No caso da Herbalife seria menos directa pois a rede é de vendedores, havendo sempre um intermediário.
Quanto à saturação do produto isso pode ou não acontecer, e isso não tem a ver com o sistema de negócio, mas sim com a política da empresa na criação e enovação dos seus produtos. Passo a dar um exemplo. Se a Danone comercializasse o mesmo yogurte desde sempre, tenho a certeza de que já nem se sabia o que era a Danone. Acho que o Sr Pedro Menard não devia estar a falar da saturação de um produto NOVO que pode ser, tal como é publicitado, muito bom para a saúde.Eu pessoalmente tomo os productos e sinto me bem, portanto maus não devem ser.
Quanto ao ponto que foca em que vou ganhar dinheiro às custas do fracasso de outros, não é de todo verdade, pois alguns com certeza vão investir dinheiro e tempo, mas não vão ter exito para que sigam na rede, mas outros seguiram recrutando novos membros, e os que entrarem e não conseguirem recrutar membros novos, terão que vender o producto de forma tradicional.
No final de contas a rede não se vai desmontar como referiu " como um castelo de cartas " pois dada a qualidade do producto e a actitude enovadora e empreendedora da Agel, os seus membros, sejam eles recrutadores ou vendedores, terão sempre um producto de excelência para vender.
Depois de ler o que o Sr Pedro Menard escreveu, vejo que é uma pessoa com muito talento a escreve e com muita força de vontade em fazer ouvir a sua opinião. Por isso eu sugiro ao Sr Pedro Menard que invista esse seu talento em algo que possa tirar proveito em vez de fazer a figura que está a fazer, denegrindo um negócio que muitas pessoas de bem e de carácter estão envolvidos.

Anónimo disse...

A boa noticia é que hoje eu recebi um email do Sr. Eric Scheibeler, autor do livro "Merchants of Deception", e ele autorizou uma tradução do seu livro para o português, contanto que ela seja disponibilizada gratuitamente para download. Em breve começaremos a trabalhar nessa tradução, e calculo que ela será interessante nessa discussão sobre a Agel, já que as semelhanças entre Agel e Amway são muitas.
Abraço a todos.

Anónimo disse...

Caro anónimo,

Sugiro que se informe devidamente sobre o que significam de facto "VENDAS DIRECTAS" antes de partir para outros raciocínios. Quando o conceito inicial está errado, todos os outros lhe desabam por cima.

Consulte as Associações de Vendas Directas para perceber o conceito correctamente.

Cumprimentos,

Pedro Menard

Anónimo disse...

Gap,

EXCELENTE NOVIDADE!!!

Sabe que eu tenho estado nestes dias a pensar exactamente nessa hipótese. Pensei em voluntariar-me para pegar na tradução, apesar de não ter conhecimentos suficiente de inglês para o fazer com 100% de rigor.

Eu também lhe mandei um e-mail a dizer que tinha lido o livro e que lhe admirava a coragem. Nessa altura ainda não estava a pensar na tradução.

Se puder ajudar em alguma coisa, é só dizer - nem que seja para fazer a revisão da tradução - estou à vossa disposição.

Cumprimentos,

Pedro

Anónimo disse...

Caro Pedro,

Deixo aqui dois links que penso que vai gostar de ler. São de um dos maiores maiores consultores de Network Marketing do Brasil.

http://www.clubedopairico.com.br/forum/viewtopic.php?t=644

http://www.chance.com.br/sb/arquivoclip.php?o=1153072799&clip=1

Mais sobre o Sergio Buaiz em http://www.chance.com.br/sb/

Anónimo disse...

Caro Herbalife,

Agradeço os links forneceidos - são a confirmação de muitas das minhas ideias.

Embora o primeiro link apresentado é dúbio no que concerne à identificação da Agel como sistema piramidal disfarçado de MLM (qualquer membro da Agel vai dizer que se identifica com os tópicos discutidos), o segundo é bastante mais conclusivo!

Nesse segundo notei, contudo, um pequeno erro na identificação de uma pirâmide, ao mencionar um clube de férias (que é antes mais parecido com um Ponzi), algo que até à pouco tempo eu também confundia (e a comunicação social faz a mesma coisa, a julgar por alguns artigos sobre a D. Branca).

Ao ler estes artigos, fiquei com vontade de falar o autor.

Cumprimentos,

Pedro Menard

gap disse...

Olá
Parece-me que o pessoal do Fraud Discovery Institute(FDI) aceita sugestões de empresas a serem investidas, e também se oferecem para tirar dúvidas sobre golpes. Talvez fosse interessante entrar em contato com eles e denunciar a Agel, já que eles estão investigando a própria Herbalife atualmente.
O link para enviar sugestões de investigações ao FDI é o seguinte
http://www.frauddiscovery.net/support.html

Vale a pena tentar, porque a Agel é claramente um Ponzi na prática, e apenas se esconde no manto de "vendas diretas".

Abraço.

Anónimo disse...

Apesar de achar q as alegações e mesmo os interesses desses senhores que não são os mais claros ( jogo de acções em bolsa ), creio que se eles fazem as considerações que fazem sobre a Herbalife imagino o que irá acontecer com a Agel.

Alerto para o facto de que o FDI fez alegações semelhantes à uma empresa de MMN, a USANA, muito recentemente e após investigação pelo SEC e afins nada foi provado, antes pelo contrário, e julgo que inclusivamente a FDI está a ser processada por difamação pela USANA, alegando que se trata de uma campanha para manipular os o valor das acções. Não me admira que esteja a fazer o mesmo com a Herbalife, agora com a Agel não tem acções em bolsa, não penso que lhe vão pegar.

gap disse...

Herbalife
Me mostre onde estão essas alegações de que a investigação da SEC contra a USANA deu em nada, por favor.

gap disse...

Herbalife
Aliás, vc ao menos se deu ao trabalho de ler o relatório da investigação sobre a Herbalife conduzida pelo FDI, e que está disponivel para download no site deles?
Se o fez, por favor me mostre onde eles cometeram abusos e falaram algo de errado da Herbalife. Li todo o relatório e confesso que é um trabalho de pesquisa excelente, onde inclusive foram pesquisados a fundo os relatórios da Herbalife enviados a SEC, e outros documentos da empresa. Tudo está organizado de maneira lógica e coerente.
Me mostre onde estão as mentiras do relatório.

Anónimo disse...

Gap,

Relativamente ao caso usana pode ver por exemplo em

http://www.reuters.com/article/governmentFilingsNews/idUSBNG13838520080111

http://biz.yahoo.com/ap/080111/usana_health_sciences_mover.html?.v=2

http://www.forbes.com/feeds/ap/2008/01/11/ap4523187.html

Em lado nenhum comentei ou disse que existiam mentiras no relatório do FDI, até porque não li. O que disse é que os interesses do FDI são pouco claros.

Tem uma coisa que precisa entender, apesar de ser distribuidor da Herbalife, não implica completa cegueira e que também possa fazer uma análise crítica ao modelo de negócio. Tenho a plena consciência que existem defeitos ( alías como em tudo na vida ) e que se poderia melhorar em determinados aspectos.
Penso que um grande esforço nesse sentido tem sido feito pela Administração, só que como em tudo, a mudança nem sempre é tão rápida quanto o desejado.

Anónimo disse...

A USANA é uma empresa que pretendo investigar a curto prazo, dadas as suas evidentes semelhanças com a Agel (no que respeita essencialmente a produtos comercializado e método de distribuição - MLM).

Herbalife, o Sr., como pessoa envolvida no negócio da empresa (seja como distribuidor, seja como funcionário, não sei o certo), faria bem em ler o relatório em questão, nem que fosse para conhecer o teor das acusações, e mesmo que a realidade apresentada esteja a milhas de distância do nosso pequeno país. Dito USANA.

De qualquer modo, e peloa vistos, os "distribuidores" da Agel conseguem a incrível proeza de se distanciarem desses dois modelos ao afirmarem que a rede é para consumo, o que é um facto interessantíssimo, digno de estudo.

Cumprimentos,

Pedro Menard

gap disse...

Olá, Herbalife.
Te perguntei sobre esse assunto porque eu estou estudando os relatórios da FDI, e fiquei preocupado sobre essa possivel manipulação de ações. Te pedi mais informações para que eu não corra o risco de disseminar o estudo de uma instituição que trabalha nesse modus operandi.
Eu só consegui abrir o último link da Forbes, e ali consta realmente uma alteração nas ações. Bom, não sou expert no assunto, mas não seria deveras arriscado uma estratégia dessas para aumentar o valor das ações da Usana?
Pelo o que entendi da FDI eles parecem ser um instituto sem fins lucrativos. Confesso que fiquei intrigado e buscarei mais informações a respeito da FDI, se souber de algo novo, por favor, compartilhe conosco.

abraço e obrigado pelas informações.

Anónimo disse...

A propósito da conduta do FDI no caso USANA, eis aquilo que sei:

O FDI foi PAGO por uma fonte indeterminada (não divulgada) para efectuar o tal estudo, e essa informação é oficial - eles não tentam escoder essa facto. Isto não impede nem inquina, contudo, a veracidade das afirmações contidas no estudo, a notar bem.

Quanto ao Sr. que dirige o Instituto e é responsável máximo pelo mesmo estudo, o que se passou foi que ele se aproveitou da publicação do mesmo para ganhar dinheiro à custa da provável queda no valor das acções (informação que também não é desmentida pelo dito Sr.). É por isso que ele está em tribunal - e não pela controvérsia gerada pelos dados continos no estudo.

Paralelamente a isto, e ainda na sequência do mesmo estudo, a Usana foi processada por alegadamente dirigir um esquema em pirâmide, em que o valor dos bens comercializados é elevado de mais para poder ser competitivo no mercado aberto.

Cumprimentos,

Pedro Menard

gap disse...

Olá.
Pedro, vc tem à disposição os links que afirmam que o Barry Minkow comprou ações da Usana? Claro, isso não invalida o estudo, mas é assaz intrigante e controversa essa atitude.

Anónimo disse...

Gap,

Acho que na Wikipedia diziam algo sobre o Minkow e os "shorts" de acções. Vou pesquisar e depois digo a qualquer coisa. Idem aspas para o "estudo pago por uma entidade terceira".

Cumprimentos,

Pedro

Pedro Menard disse...

Gap,

No site da wiki sobre a USANA ( http://en.wikipedia.org/wiki/Usana ), diz o seguinte:


In March 2007, Barry Minkow, an executive of the Fraud Discovery Institute, delivered a 500-page report to the United States Securities and Exchange Commission (SEC) accusing Usana of operating a pyramid scheme.[5] The report alleged:

- 86% of profits are derived from sales to associates

- Only 37% of sales associates had ever earned a commission

- Of the 37% who earned a commission, 87% did not earn enough to cover the original $116 cost of becoming an associate.

These allegations prompted an informal investigation into USANAs business practices by the SEC which concluded on January 11th with the SEC recommending that no enforcement action be taken against the company.[6]

Barry Minkow, a convicted felon turned investigator of corporate fraud, had openly admitted to short selling Usana's stock, in order to make a profit from a decline in the stock price [7] prior to delivering the report. On page 8 of the report, Barry Minkow admitted to receiving payment for writing the report[8]which was submitted under the name of his company, the Fraud Discovery Institute (FDI).[original research?] Usana denied these claims and filed a lawsuit against Barry Minkow citing stock manipulation.[8][5]

One day after the release of the Barry Minkow report, shares of the company's stock declined by 15%..[9] Accusations leveled against Usana by Barry Minkow and the FDI, were listed as contributory factors in the decline of the stock price and have subsequently led to several lawsuits being filed against the company."

Este artigo refere ainda que a investigação do SEC terminou sem que nenhuma acção fosse movida contra a empresa, e que um dos processos legais que a acusava de promover um esquema em pirâmide, o que foi movido pelos próprio accionistas da empresa, terminou (não sei que acordo foi estabelecido). O outro, no Estado da Califórnia, continua a decorrer.

Cumprimentos,

Pedro

Pedro Menard disse...

Gap,

Neste artigo,

http://www.frauddiscovery.net/FullerWentzLetter081107.pdf

o Sr. Barry Minkow nega qualquer tentativa de capitalizar dinheiro com as acções da USANA, e portanto a informação referente a esse facto, conforme o artigo na wiki, está COMPLETAMENTE ERRADA. Deve ter sido colocada online apenas para denegrir a imagem do homem. Eu sabia que a Wiki podia ser actualiza livremente por quem a está a consultar, não sabia era que essa possibilidade era usada de forma tão reles para deitar abaixo terceiros.

Vou começar a prestar muito mais atenção aos dados lá divulgados.

Cumprimentos,

Pedro

gap disse...

Olá.
Sim, a Wikipédia não é fonte 100% confiável, segundo seu próprio criador, o Jimmy Walles.
O interessante nesse caso é que me parece que a própria Usana criou esse boato, e o Barry Minkow desafiou a Usana a provar que ele tinha ações da empresa no referido evento. O Barry Minkow parece ser respeitado nos EUA, pelo seu trabalho anti-fraudes, tanto é que a SEC vai iniciar investigações sobre a Herbalife, após os relatórios do FDI terem sido divulgados.

Anónimo disse...

Quanto mais leio os documentos do FDI, mas acho que o Minkow tem razão.

O caso do SEC vs USANA pode ter acabado favoravelmente para a USANA, mas nada apaga os registos que sairam a público sobre as percentagens de membros a (não) ganharem dinheiro.

Vejam só esta resposta:

http://www.frauddiscovery.net/ClementsResponse.pdf

Para mais, o homem tem piada. Rio-me sempre que leio os textos dele.

Cumps,

Pedro Menard

Anónimo disse...

Realmente é muito interessante para mim que estou a pensar se entro para a Agel ou não, ler estes vossos comentários, e formar uma opinião mais compelta sobre o assunto.
Tenho visto que não é muito fácil ver as diferênças entre un negócio piramidal ilegal, e um negócio de Marketing de Rede legal.
Por isso começei por experimentar o producto.
Primeiro o FIT, pois sempre tive dificuldade em controlar o meu peso, o que para mim á muito importante já que sou desportista profissional. Nos primeiros dias, não me fez muita diferença, mas ao final de uma semana já começei a sentir o efeito, e neste momento posso garantir a eficácia do FIT por exeriência própria. Quanto ao preço, não é nem pensar o mais caro do mercado, e a sua qualidade é muito boa.
Uso também o FLX, visto o meu desporto ser muito violento para as articulações, e devo dizer que estou muito impressionado, pois rápidamente fiquei sem as dores que me persseguiam à algum tempo, os efeitos da condroitina e da glucosamina são bem conhecidos, por isso a longo prazo os resultados do FLX vão ser ainda melhores. Preço bastante competitivo no mercado.
O EXO não há dúvida que será um sucesso, já que antioxidantes estão provados ser retardadores do envelhecimento, embora haja outros produtos a preços mais acessíveis no mercado, acho que o facto de ser em gel tráz algo de novo a esta gama de productos.
O UMI não posso fazer muitos comentários, mas é verdade que os Nipónicos são dos povos mais saudáveis do Mundo. Preço não tenho ideia...
O MIN, é um simples suplemento vitamínico, tal como o EXO, o facto de ser em gel pode ser uma mais valia.
O OHM é o único que não me convence, mas de qualquer forma nunca senti efeitos nem de cafés nem de barras energéticas nem de outros productos do genero, por isso não sou a pessoa indicada para comentar...
De qualquer forma, um negócio piramidal ilegal não têm producto, e a Agel têm, e a meu ver muito bem de verdade, a preços de mercado que considero normais.
Quanto a vendas directas e à rede sobreviver do prejuízo dos últimos, vejo que pode haver aí um engano também, pois conheço 7 pessoas ligadas ao meu desporto, que neste momento compram as caixas para seu consumo próprio. Com certeza que muitas redes vão viver do prejuízo de alguns indivíduos gananciosos, e com olhos unicamente no negócio, que acabam por conhecer o fracasso a curto prazo, mas tenho a certeza que com a qualidade do porducto em questão, que tenho visto pouco mencionada ou questionada, a rede têm uma forte possibilidade de se aguentar, até porque, pelo que ouvi dizer mas não sei ao certo, a Agel está a querer lançar mais 2 gels para o coração e proteínas para além de cremes de cosmética, o que revela que a Agel quer realmente aumentar a sua gama de productos.
Para concluir, acho que o negócio da Agel pode ser feito de uma forma ilegal por algumas pessoas, ou de forma legal por outras. Cabe a cada um que entre informar-se o melhor possível para não cometer os erros que algns membros da Agel andam a cometer.
Acho que vou entrar para a rede com o pacote pessoal, pois fácilmente consumo 4 caixas de Agel, e depois pelo que vi para manter um lugar na rede basta me fazer uma encomenda a cada 90 dias ( vou encomendar mais que isso de certeza ), por isso se vender a mais pessoas melhor para mim, se não vender a ninguém, estou satisfeito na mesma pois descobri um producto de que gosto...

Cumprimentos a todos
de um velejador preocupado com a sua saúde

Anónimo disse...

"De qualquer forma, um negócio piramidal ilegal não têm producto, e a Agel têm,"

-------------

Informação ERRADA. Informe-se melhor.

Gostei da sua tentativa de publicitar o negócio. MAIS QUE ÓBVIO. Essa lenga-lenga toda é mais do mesmo. Não aquece nem arrefece. Uma pessoa lê e fica na mesma.

Por uma questão de princípio, não vou apagar a sua mensagem.

Cumprimentos,

Pedro

Anónimo disse...

Gostava que me explicasse então de uma forma mais clara o porque de a Agel ser um negócio claramente ilegal, pois até agora ainda não percebi! Fala me de lenga lenga, mas a sua é do melhor mesmo.

Pedro Menard disse...

Viva,

Em termos de conceito de pirâmide, pode achar as minhas opiniões em vários locais deste blog, nomeadamente nos artigos da série "Miltinível VS Pirâmide", no artigo "O Dedo na Ferida", neste mesmo artigo a que está a responder (embora aqui a analoguia seja mais subtil: REDE DE CONSUMO INTERNO = ESQUEMA PIRAMIDAL), e por último no artigo que está neste momento em construção "Pirâmides, Ponzis e outras aves rara".
De forma MESMO CLARA, e de acordo com a lei portuguesa, creio que o artigo "Miltinível VS Pirâmide II" fornece as explicações necessárias àquilo que o Sr. Pretende.

Cumprimentos,

Pedro Menard

Anónimo disse...

Então nesse caso porque é que ainda não foi denunciado? ou porque é que ainda se pratica o negócio da Agel em Portugal tal como em tantos países?

Pedro Menard disse...

Caro Anónimo,

Não foi denunciado porque ninguém se preocupa com uma coisa destas... e porque ninguém ainda perdeu dinheiro à séria com isto, coisa que, de qualquer forma, prevejo nunca vir a acontecer - muita gente irá perder dinheiro, mas serão pequenas quantias.

Mas não se preocupe quanto à denuncia. Como pode verificar, eu estou a tratar do assunto. Por enquanto nestes moldes, no futuro logo se verá.

Cumprimentos.