quarta-feira, 25 de junho de 2008

Explicação do Negócio da Agel - parte IX

"The Maestro says it's Mozart, but it sounds like bubble gum..."
Waiting for the Miracle - Leonard Cohen


"Fraud is but the skin of truth stuffed with a lie."
Barry Minkow

"O dinheiro é melhor que a probreza, mesmo que só por razões financeiras."

Woody Allen


Seeing the bigger picture...

O caso geral - Panorâmica da Pirâmide



Continuando o exemplo do Bruno, e desenvolvendo a rede até ele atingir o cargo máximo de Quádruplo Director Diamante, ao fim de dessasseis meses, altura em que a rede pára de crescer, podemos obter os seguintes valores mensais:

Variação nº1 - Com o câmbio dólar-euro a 1,6 (aproximadamente o actual), com toda a gente a efectuar o mínimo de compras possível para poder receber os bónus, e com os cálculos antigos do bónus de alavancagem...

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Variação nº 2 - Com o câmbio dólar-euro a 1,25 (aquele que dizem que a Agel utiliza), com toda a gente a efectuar o mínimo de compras possível para poder receber os bónus, e com os cálculos antigos do bónus de alavancagem...

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Variação nº3 - Com o câmbio dólar-euro a 1,25 (aquele que dizem que a Agel utiliza), com toda a gente a efectuar 100 VC por mês de compras, e com os cálculos novos do bónus de alavancagem...

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Destas três variações possíveis, a primeira coisa que podemos observar é que não são muito diferentes quanto a resultados finais para as cinco camadas de baixo da rede. Em todas as variações apresentadas, as cinco camadas a contar do fim nunca têm lucro. Se estivermos a pensar nesta gente toda como sendo consumidores, então não temos nenhum problema, porque não podemos dizer que estejam a perder dinheiro - estão a comprar produtos sem outro interesse que não seja o de usufruir do seu consumo. Não vão, por isso, ficar assim muito aborrecidos por "o negócio não ter dado certo", sendo que para eles nunca houve um négocio em primeiro lugar. Por outro lado, para as pessoas presentes nestas cinco camadas que tiverem entrado com o espírito de "empresários", se tiveram optado por se juntar à rede com o intuito de explorar um negócio, ganhar milhões, e consequentemente estiverem a comprar os produtos com a finalidade de poderem receber os bónus propostos, então temos um grande problema: não só estão a perder dinheiro todos os meses, a ter prejuízo, como também estão a explorar a rede com base em princípios de piramidagem (mas enfim, como estão em terreno negativo, pode ser que isso não tenha assim muita importância aos olhos da justiça).

Quanto a números concretos, nada muda mesmo de quadro para quadro. Olhemos para os valores finais em termos percentuais:

Dos 100% de membros que fazem parte da rede, e considerando esta base de "rendimento" mensal:

- 96,9% não ganham o suficiente para pagar os seus próprios custos.

- Apenas 3,1% recebem mais do que aquilo que pagam.

- 3,1% recebem 80% do total de recompensas pagas a todos os membros.

- Destes 3,1% que ganham alguma coisa, 75% não ganham o suficiente para atingir o ordenado mínimo nacional (ou seja, 99,5% do total de inscritos não ganham essa quantia por mês).

- 50% não ganham absolutamente nada - apenas pagam para comprar o produto.

- 99,6% não têm acesso aos quatro "melhores" bónus do plano de compensações.

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"Não estás à espera que eu acredite nestes cálculos, pois não?"

Não, não estou. Não acredite em nada do que lhe disserem, pelo menos sem que lhe sejam dadas provas irrefutáveis ou sem verificar por si próprio(a). Esta máxima aplica-se também aqui. Sugiro e encorajo cada pessoa a fazer estas contas em privado. Aceito inclusivamente sugestões para melhorar o que está feito, e de eventuais assuntos que não tenham sido tratados e que mereçam destaque. A minha intenção é espelhar a realidade da forma mais fiel possível.

"Mas... Não estarás a exagerar? Não estarás a manipular? "

Não. De facto até penso que as coisas no terreno são piores do que aquilo que está aqui representado. A irregularidade de recorte da rede nas últimas camadas e eventual taxa de desistência, que ainda deve ser alta, podem piorar bastante os valores apresentados.

Devo contudo revelar que fiz batota no cálculo de alguns valores, como sejam os das camadas de topo, nas de director para cima que, segundo as regras do plano de compensações, só podem receber os valores de "alavancagem" apresentados se tiverem pessoalmente recrutado um determinado número de "directores". Não contei com essa obrigatoriedade (nas minhas contas, cada pessoa recruta outras duas, apenas). Também não contei com a abertura de mais do que um centro de negócios quando for atingida a quota de 250.000VC na perna mais curta. Estas duas alterações não melhoram a realidade dos factos para aqueles que perdem dinheiro. Antes acentuam as desigualdades entre o topo e o fundo da rede. A Agel funciona como uma espécie de Robin dos Bosques corporativo, mas ao contrário, aliviando o bolso dos pobres do incómodo peso do dinheiro, e transferindo esses valores para as eventuais contas off-shore dos ricos.

"E não haverá nenhuma possibilidade destes valores serem mesmo melhores na realidade?"

Teoricamente, sim. Bastaria para isso que a finalidade principal da rede fosse a Venda Directa. Se a maioria dos Membros se dedicassem a vender produtos (e se o conseguissem de facto), talvez a taxa de prejuízo fosse diferente - muito menor.

Na prática, não. Vender produtos em Venda Directa, na Agel, é algo perto do impossível. Por várias razões. A mais importante das quais é que compensa mais, tanto ao vendedor como ao consumidor interessado, fazer com que este último faça parte da rede como Membro. Sai-lhe mais barato. E acaba com qualquer preocupação por parte do vendedor em gerir stock. É uma situação win-win.

Há uma outra realidade em que estes valores parecem não fazer sentido, e é quando a rede está em expansão rápida, duplicando várias vezes por mês em termos que quantidade de membros inscritos (algo que aconteceu com a Agel cá em Portugal há uns meses atrás). Faz parecer que toda a gente está a recuperar facilmente o investimento, e que todos ficarão no fim a ganhar dinheiro mensalmente. Esta ideia, contudo, é ilusória, e terminará quando a rede parar de crescer - e teremos então chegado aos valores que estão nas tabelas acima. Sem vendas directas, e com os membros a dependerem exclusivamente das compras do seu downline para ganharem dinheiro, não há volta a dar a estes valores.

"Este modelo é sustentável a prazo?" "E viável?"

Sustentável, sim. Mesmo considerando estes números. Ao contrário de um Ponzi, que acabará por ruir inevitavelmente um dia, por falta de dinheiro para cobrir todas as promessas, este modelo de pirâmide com produtos é sustentável porque paga sempre menos aos seus membros do que aquilo que deles recebe. Do total de receitas conseguido em determinado mês, a Agel retira uma determinada percentagem (50% é o valor anunciado por eles) para pagar os prémios de comissões. O facto da Agel exigir a cada Membro que compre uma determinada quantidade de produtos por mês de forma a poder receber as comissões a que tem direito é a garantia "monetário-mecânica" que permite sustentar a rede. Com todo o processo depende deste mecanismo causa-efeito, o modelo é sustentável - não há questões de (in)solvência.

Por outras palavras, aquilo que acontece é uma re-distribuição do dinheiro injectado na rede: 97% dos inscritos pagam (e têm prejuízos) para que 3% depois recebam (e tenham lucro), e mais para que a Agel também receba (e eventualmente tenha lucro, embora aqui haja outros factores a considerar, como por exemplo os custos de produção, etc.). Se estes 97% não pagarem, então a Agel também não paga aos restantes 3%.

Viável, depende. Em princípio sim, depois de alguns ajustes naturais, que o mercado for fazendo. É viável, pelo menos, enquanto houver crescimento na rede e, depois disso, enquanto houver um número suficiente consumidores que se mantenham activos (i.e.: a encomendar o produto). Sublinho, enquanto houver gente interessada em consumir o produto por aquilo que vale, o modelo é viável. Se, pelo contrário, só houver gente interessada em explorar a faceta comercial do negócio, a rede acabará por regredir lentamente de volta para a origem, à medida que for havendo desistências (e isto é mais uma diferença em relação a um Ponzi, que quando estoira o efeito é imediato: quem até aí tirou o dinheiro ficou a ganhar, os outros ficaram todos a perder).

Há uma outra possibilidade: a falência por má gestão, uma coisa em que não acredito que vá acontecer à Agel (como aconteceu por exemplo à Weekenders, empresa associada da DSA, há poucos dias atrás: link1, link2. Lá se foi o "rendimento residual" para o resto da vida...) .


Como foram feitos os cálculos

Começando pelo valor total de membros, 65.535, este é meramente indicativo, e não pretende sugerir que em a Agel em Portugal chegue alguma vez a esse número (acho que vai ficar bem longe disso). Cheguei a ele por aproximação: fui duplicando a rede até conseguir que o membro de topo chegasse, em termos de VC na perna mais fraca, a Quádruplo Director Diamante.

As cinco primeiras colunas do quadro, sob o título "Membros por nível", são auto-explicativas. Para dar um exemplo, e tomando o primeiro de todos os quadros, na linha nº 3 está representado o "cargo" de Double Diamond Director. Por cada 65.535 membros, 4 ocupam esta posição na hierarquia (conforme a coluna "Membros inscritos por nível"); 4 membros esses que por sua vez representam 0,0006% do total de inscritos na rede (coluna "%") ; cada um desses 4 Double Diamond tem 16.382 pessoas no donwline (coluna "Qtd. membros no downline"); e metade deste número na perna mais fraca (coluna "Qtd. membros perna mais fraca").

As três colunas seguintes, sob o título "Investimento mínimo para receber bónus", apresentam os valores mínimos, em euros e em VC, para que cada membro, conforme a camada hierárquica e os prémios a que concorre, possa participar no plano de compensações, ou seja, para que possa receber esses mesmos prémios. Hierarquias com menos de 2.000VC na perna mais fraca, todas elas ocupadas por "Team Members", só necessitam de encomendar uma caixa de produto por mês, o que lhes custa 72€ (coluna "Investimento mínimo individual mensal"), e que injecta 50VC na rede (coluna "Investimento mínimo em VC"). A coluna "Total de VC na perna mais fraca" é calculada pela multiplicação dos valores nas colunas: "Investimento mínimo em VC" e "Qtd. membros perna mais fraca". Isto até chegarmos, subindo no quadro, a Manager.

Ex: Como foi obtido o valor 750VC, indicado coluna "Total de VC na perna mais fraca", para a linha nº 12? Através da multiplicação dos valores nas colunas "Investimento mínimo em VC" (50) e "Qtd. membros perna mais fraca" (15).

Acima de Manager, tive de considerar dois valores distintos para o "Investimento mínimo" por camada hierárquica, 50 e 100, uma vez que o total de VC na perna mais fraca, para estes níveis, é composto por uma soma de hipóteses.

Ex: Como foi obtido o valor 6.400VC, indicado coluna "Total de VC na perna mais fraca", para a linha nº 9 - Senior Manager? Dos 127 membros que compõem a sua perna mais fraca, 1 deles (o que ocupa a posição de Manager, imediatamente abaixo dele) encomendou 100VC nesse mês e os outros todos encomendaram 50VC, logo: (1 x 100VC) + (126 x 50VC) = 6.400VC.

Comecei a preencher estes valores na tabela, com ajuda de fórmulas, de baixo para cima.

As três colunas seguintes, sob o título "Comissões de Volume de Equipa", apresentam os valores referentes ao cálculo deste bónus, por membro. "Limite máximo de VC considerável" não necessita de grandes explicações. O seu valor foi retirado directamente da coluna anterior, "Total de VC na perna mais fraca". Quando o total ascende acima dos 250.00VC, a referência base passa a ser este valor - é so até aí que a Agel paga, por cada centro de negócio. "Receita Bruta em €" é o cálculo normal efectuado para o bónus de Comissões de Volume de Equipa, ou seja, 10% sobre o total de VC na perna mais fraca (e que está na coluna anterior), vezes 10%, a dividir pela taxa de câmbio, neste caso 1,6. Finalmente, a coluna "Lucro Bruto em €" indica o valor apresentado na coluna anterior subtraido do custo com as compras de produtos.

As quatro colunas seguintes apresentam os valores finais, por membro, para os prémios indicados, devidamente cambiados para €. O Bónus de "alavancagem" foi a única coluna da tabela para a qual tive de inserir uma fórmula diferente para cada célula calculada. O Bónus de "Retiro anual de liderança" foi atirado ao calhas: peguei no Bónus de "Despesas para deslocações", multipliquei-o por quatro (?!), e dividi por doze, para poder incluir no quadro um valor exemplificativo - não corresponde, por isso, ao valor real (que não se sabe ao certo qual é).

Por último, as coluna debaixo do título "Contas Agel" mostram quando é que a empresa gasta a pagar comissões e quanto é que ganha com as vendas de produtos que faz aos seus membros. A coluna "Total de pagamentos a cada membro do escalão" indica quanto é que a empresa paga em prémios por membro, e é a soma simples dos cinco bónus calculados em colunas anteriores. A coluna "Total de pagamentos a cada escalão" pega no valor da coluna anterior e multiplica-a pela coluna "Membros Inscritos por nível", a segunda a contar do início. No final desta coluna há um total, que corresponderá, grosso modo, ao total de todos os prémios pagos a todos os membros. A última coluna, "Total de Recebimentos Agel", representa a receita bruta feita à conta das vendas aos membros, por escalão, deduzida dos respectivos custos de transporte e do IVA. Esta coluna também tem um total final, correspondente à receita total obtida a partir de todas as compras feitas por membros.

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Sei que este artigo já vai longo, mas é a altura apropriada para rever, à luz dos valores apresentados nos quadros acima, alguns vídeos da Agel, todos muito bem "esgalhados", a propósito de... sonhos...


Smooth Talk and Horseshit
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As histórias do Tio Patranhas




Agel - Inspirational Video

Tempo com a família, sucesso profisional, Ferraris, Porsches, piscinas paradisíacas, desportos radicais na neve, férias em ilhas tropicais, paraísos com os quais sonhou toda uma vida, you name it, you got it... sem mais comentários.


Eric Worre - Que tipo de vida quer ter?

Descubra a que categoria de "falhados" pertence profissionalmente. Descubra como a Agel pode mudar essa realidade. Junte-se à nova industria dos Gigantes Emergentes. Junte-se à Agel, que certamente irá crescer acima da média da indústria até ao dia do Apocalipse...

Randy Gage - A "parábola do ratinho"

Este é de longe o meu vídeo favorito de toda a gama da Agel. O Randy Gage, há que admitir, é um génio da comunicação, para além de ser, em pessoa, um excelente comunicador e motivador. Digo isto sem qualquer ponta de ironia. Neste video, e para além de toda a carga emocional com que envolve os assuntos "família" e "trabalho" (porventura os dois vértices mais importantes das nossas vidas), temos direito a ouvir a analogia do ratinho aprisionado na roda. Randy Gage compara as nossas profissões a armadilhas das quais, por mais que nos esforcemos, nunca poderemos sair, tal como os ratinhos não conseguem sair das rodas, por mais depressa que corram. Médicos, advogados, profissões de renome, nada disto são excepções, apenas estes ratinhos "estão a ganhar a corrida" aos outros (eventualmente porque ganham mais dinheiro). Adivinhem qual é a solução para sair desta armadilha, desta roda que anda mas não deixa andar? Nem mais. Depois, Gage fala acerca do seu próprio passado, de como já era milionário antes de ingressar na Agel, e de que não o fez, portanto, por dinheiro, fê-lo antes para poder proporcionar aquilo que já tinha às pessoas de quel lhe são próximas (e que tratou, depreendo, de inscrever na rede, por baixo de si). Ponto firmado! Nada mais nobre! É isso que toda a gente quer: o poder proporcionar riquezas sem conta àqueles que mais ama (Agel 1 - Coração despedaçado O). Mais: Gage apresenta a sua pessoa como o exemplo provado, a prova concreta, de que o sistema resulta. Esquece-se de mencionar, contudo, que para além de si há mais exemplos. Exemplos de pessoas que foram bem sucedidas, e exemplos de pessoas que NÃO foram bem sucedidas. Entre estas duas "forças" estabelece-se a proporção que permite calcular o risco teórico do negócio (certo? interessa saber quantas tiveram sucesso, quantas não tiveram e, eventualmente, porque é que não tiveram). Mas nada disto é mencionado. Gage termina o discurso com mais um golpe de génio, ao dizer que este negócio é só para "quem o entender". Quem não entender, não há problema, "ninguém lhe vai torcer o braço por causa disso, ninguém o vai obrigar a entrar". Ou seja, coloque-se numa de duas posições: ou entende aquilo que estou a dizer (e logo é uma pessoa esperta) e vai querer entrar para a Agel, ou não entende (e é burro) e pode seguir o seu caminho que continuamos todos amigos. Uma clara tentativa de associação entre a (alta) inteligência do indivíduo e a aceitação da Agel como um bom negócio fica bem patente nestas palavras de Gage. Eis pois a questão principal: você é otário?

Qualquer recalcamento ou frustração que alguém sinta acerca do seu trabalho ou vida pessoal, por mais pequeno que seja (e acredito que, para muita gente, a palavra "pequeno" seja aqui um eufemismo), vai ser penosamente recordado/a, consciente ou inconscientemente, e vai ser colocado/a ao rubro, depois de observados estes vídeos. E o inerente desejo em esquecer e ultrapassar estes sentimentos vai ser canalizado unicamente para uma solução: a Agel.

Muito se tem falado por aí em supostas "lavagens cerebrais" a quem vai a reuniões de apresentação de variados negócios de "MLM" (e outros). Este discurso de Gage é dos mais subtilmente brilhantes que já vi a esse nível. Quem assistir a isto pode, de consciência perfeitamente tranquila, afirmar que não houve qualquer tentativa lavagem cerebral. Quem serão realmente aqui os ratinhos aprisionados na roda? Repito, eis pois a questão principal: você é otário?



2 comentários:

Helena Oliveira disse...

gostava de ver uma foto sua só por curiosidade... tenho dúvidas entre o pouco antraente, (mal amado) e o rato de biblioteca!

repare eu so tomo e gosto de alguns produtos agel. nao faço parte da rede porque nao me interessa... mas isto parece-me o ponto alto da sua vida.
há coisas bem melhores para fazer, e se por acaso isto for um ataque de altruismo q lhe deu... entao gaste o seu tempo a ajudar realmente quem precisa, em vez de ficar sentado a fazer calculos sobre um assunto desinteressante à brava!
helena

Pedro Menard disse...

Cara Helena,

Eu gostaria de lhe dar uma resposta qualquer que a deixasse satisfeita, mas creio que por mais que me esforce isso será sempre impossível.

Repare que a sua intervenção não comenta absolutamente nada daquilo que eu escrevo neste blog. Limita-se a teorizar sobre a minha aparência física e sobre se não será aqui que solto toda a volúpia altruísta (atingindo assim os píncaros do meu êxtase existencial) que vou acumulando no outro lado da vida , no lado em que registo a tal faceta apagada e desinteressante de rato de biblioteca...

Se só toma e gosta dos produto Agel, então eu não tenho nada para lhe dizer, e a Sra. não tem nada para ler neste espaço. A minha mensagem não é para si, e a sua relação com a Agel não é objecto deste blog. É tão simples quanto isso.

Cumprimentos.