* Alice no País das Maravilhas *
Uma viagem ao mundo da treta fabricada e da construção standardizada de castelos de areia
Onde é feito um ensaio sobre questões de identificação de conceitos
Onde também é feito um ensaio sobre questões de baralhação de conceitos
Onde se concluirá que alguém anda a trabalhar no duro para criar pseudo-imagens
Onde também é feito um ensaio sobre questões de baralhação de conceitos
Onde se concluirá que alguém anda a trabalhar no duro para criar pseudo-imagens
Os três quadros seguintes não foram escolhidos ao acaso, aleatoriamente. Obedeci a dois critérios importantes que servem os propósitos da denuncia que pretendo levar a cabo: 1) foram escritos em português logo de raiz, evitando qualquer embaraço com erros de interpretação e/ou tradução; 2) são estudos não relacionados, retirados de contextos totalmente diferentes, e que focam o mesmo tema - as diferenças entre MLM e Esquemas em Pirâmide. Ao não estarem relacionados, fornecem informação cruzada imparcial, impossível de ser manipulada para que "pareça outra coisa" no final.
À medida que forem lendo estes quadros, vão certamente fazer comparações na vossa mente entre a aplicabilidade de cada um dos tópicos e o funcionamento da Agel no terreno, e vão certamente arranjar argumentos para provar que a Agel não é um esquema em pirâmide. Provar que a Agel é uma pirâmide, ou que é um negócio lícito de MLM, não é o propósito deste artigo, embora algumas conclusões sobre esse assunto possam ser tiradas. Provar que a Agel é uma pirâmide foi o que tentei fazer nas mensagens anteriores da série "Multinível vs Pirâmide", cabendo a cada um de vós formar uma opinião pessoal contrária, ou não, à minha. O propósito deste artigo é mostrar que anda a ser criada propositadamente uma pseudo-imagem da Agel, e que através de uma manipulação nas informações prestadas aos potenciais interessados, nem sempre levada a cabo de forma perfeita, muita gente anda a comer gato por lebre e a gostar do sabor.
Antes de começarmos, contudo, quero deixar algumas ideias em cima da mesa:
- Os modelos não são mutuamente exclusivos. Um esquema em pirâmide pode coabitar no mesmo sistema de um negócio MLM (e, nesse caso, o MLM deixa de ser legítimo, e passa a ser uma deturpação da ideia original). De facto, as características entre os dois conceitos são de tal forma"casamenteiras", que o MLM parece ter sido inventado de propósito para a "perfeita implementação" de um esquema em pirâmide. Ao lerem os quadros, não se deixem arrastar para uma perspectiva unilateralista na conclusão: pode não haver o "ou é isto, ou é aquilo", e pode haver antes o "é um pouco disto e um pouco daquilo".
- A legalidade de uma Pirâmide é um factor variável, não constante. Varia conforme o local e a legislação em vigor nesse local. Portanto, conclusões do género: "é uma pirâmide" e "não é uma pirâmide" não podem ser baseadas na lei, sob pena de gerarem nós górdios. Um negócio pode estar a ser operado em pirâmide, ser legal em determinados locais, e ser ilegal noutros. Quero deixar claro que não é apenas pela questão jurídica que identificamos ou ilibamos uma suposta pirâmide. Pode haver pirâmides legais? Muito concretamente: SIM. Basta que o sistema jurídico de um local onde esteja a ser promovida a actividade o permita. Continuam a ser esquemas fraudulentos , mas podem ser legais.
Já sei que este assunto é polémico. Já sei que há quem defenda que "uma pirâmide é sempre ilegal". Mas então e nos países onde não há leis que o determinem, de que forma temos uma pirâmide ilegal nesses países? A fraudulência do esquema, essa, continua toda lá.
- Os factores apresentados nos quadros representam indícios identificativos de por vezes difícil verificação, confusa interpretação e subjectiva conclusão. Algumas das abordagens, mesmo nos quadros que considero imparciais, deixam-me com sérias dúvidas quanto à aplicabilidade no negócio da Agel.
Mas vamos a dados:
À medida que forem lendo estes quadros, vão certamente fazer comparações na vossa mente entre a aplicabilidade de cada um dos tópicos e o funcionamento da Agel no terreno, e vão certamente arranjar argumentos para provar que a Agel não é um esquema em pirâmide. Provar que a Agel é uma pirâmide, ou que é um negócio lícito de MLM, não é o propósito deste artigo, embora algumas conclusões sobre esse assunto possam ser tiradas. Provar que a Agel é uma pirâmide foi o que tentei fazer nas mensagens anteriores da série "Multinível vs Pirâmide", cabendo a cada um de vós formar uma opinião pessoal contrária, ou não, à minha. O propósito deste artigo é mostrar que anda a ser criada propositadamente uma pseudo-imagem da Agel, e que através de uma manipulação nas informações prestadas aos potenciais interessados, nem sempre levada a cabo de forma perfeita, muita gente anda a comer gato por lebre e a gostar do sabor.
Antes de começarmos, contudo, quero deixar algumas ideias em cima da mesa:
- Os modelos não são mutuamente exclusivos. Um esquema em pirâmide pode coabitar no mesmo sistema de um negócio MLM (e, nesse caso, o MLM deixa de ser legítimo, e passa a ser uma deturpação da ideia original). De facto, as características entre os dois conceitos são de tal forma"casamenteiras", que o MLM parece ter sido inventado de propósito para a "perfeita implementação" de um esquema em pirâmide. Ao lerem os quadros, não se deixem arrastar para uma perspectiva unilateralista na conclusão: pode não haver o "ou é isto, ou é aquilo", e pode haver antes o "é um pouco disto e um pouco daquilo".
- A legalidade de uma Pirâmide é um factor variável, não constante. Varia conforme o local e a legislação em vigor nesse local. Portanto, conclusões do género: "é uma pirâmide" e "não é uma pirâmide" não podem ser baseadas na lei, sob pena de gerarem nós górdios. Um negócio pode estar a ser operado em pirâmide, ser legal em determinados locais, e ser ilegal noutros. Quero deixar claro que não é apenas pela questão jurídica que identificamos ou ilibamos uma suposta pirâmide. Pode haver pirâmides legais? Muito concretamente: SIM. Basta que o sistema jurídico de um local onde esteja a ser promovida a actividade o permita. Continuam a ser esquemas fraudulentos , mas podem ser legais.
Já sei que este assunto é polémico. Já sei que há quem defenda que "uma pirâmide é sempre ilegal". Mas então e nos países onde não há leis que o determinem, de que forma temos uma pirâmide ilegal nesses países? A fraudulência do esquema, essa, continua toda lá.
- Os factores apresentados nos quadros representam indícios identificativos de por vezes difícil verificação, confusa interpretação e subjectiva conclusão. Algumas das abordagens, mesmo nos quadros que considero imparciais, deixam-me com sérias dúvidas quanto à aplicabilidade no negócio da Agel.
Mas vamos a dados:
Take I - Retirado de um artigo sobre o MLM e as Pirâmides - 2003 (aqui) - agradeço a dica do Sr. da Herbalife, indicada na resposta a mensagem anterior.
Take II - Retirado de um estudo sobre as Vendas Directas realizado em Portugal - 2003 (aqui)
Take III - Retirado de uma apresentação PDF feita por membros da Agel, que me foi enviada por e-mail - 2008 -, com o propósito de me "esclarecer sobre a verdade".
Take IV - Considerações a fazer sobre os quadros acima expostos
Enquanto os dois primeiros quadros foram elaborados a pensar em situações generalistas, notando-se uma similaridade nos aspectos considerados e na forma como apresentam a informação, o terceiro quadro parece ter sido construído com um único propósito em mente: ilibar a Agel de ser em Esquema em Pirâmide - confundir os leitores sobre aquilo que é efectivamente o MMN.
Analisemos os dados mais à lupa:
1 - Vendas VS Recrutamento
Nos dois primeiros quadros há uma preocupação evidente em mostrar que um negócio de MLM se constrói com base nas vendas do produto (para fora da rede), e que tem realmente de haver um produto que não sirva só de fachada, que seja competitivo/vendível.
Em contrapartida, no terceiro quadro, temos dois trechos lacónicos a afirmar que o MLM "oferece um produto" e "oferece um serviço", e que, numa piramide, essa situação não se verifica.
Há graves problemas nesta abordagem ao assunto, a começar pelo facto de "a existência de um produto/serviço" não ser garantia suficiente para verificar um sistema MLM. Para haver MLM, têm de haver VENDAS DIRECTAS - a sua razão primeira de existência -, e não apenas "algo" a circular de mão para mão. Se essa circulação só é feita da empresa fornecedora para os membros da rede, temos um forte indício de estarmos na presença de um esquema de vendas em pirâmide (há um interessantíssimo estudo publicado sobre o assunto, por um economista da Federal Trade Comission, que conclui que aproximadamente 70% de vendas para fora da rede são necessárias para garantir que não é uma pirâmide: ver aqui).
Depois, em relação a um esquema de vendas em pirâmide, é FALSO que não existam produtos/serviços envolvidos. Há situações em que essa premissa se verifica de facto (fora do ambiente MLM), mas no caso que estamos a analisar é, repito, uma constatação FALSA. Como prova, apresento-vos: a) a lei portuguesa que regula o assunto - ver Decreto-Lei Nº 143/2001 de 26 de Abril - artigo 27; b) casos de empresas de suposto MLM que fecharam devido a acusações de "piramidagem" (equinox1, equinox2, equinox3, jewelway1, lista de várias, peço desculpa por estarem todos os links em inglês, mas Portugal é um país de brandos costumes e não há casos registados de MLMs em tribunal).
2 - A importância do produto.
Um outro assunto delicado, de grande importância, e a que é feita menção nos dois primeiros quadros, deriva destes raciocínios: o que é um "produto de fachada"? Como avaliar o valor de um produto com base em dados não subjectivos?
Na minha opinião, há uma e apenas uma maneira de quantificar esta pergunta: através das vendas concretas que a rede faz para o mercado livre - ou seja, através da sua comparação real com outros produtos concorrentes disponíveis. Ao colocarmos os produtos nas mãos do consumidor final (alguém fora da rede), mês após mês, conseguimos obter uma informação concreta, imparcial (não sujeita a desvios resultantes de factores terceiros), sobre a real valia do mesmo. Se o produto vende, o produto é "bom"; se não vende, não é "bom". Claro e óbvio que para este cálculo não podemos consultar os membros da rede. A opinião deles é importante no sentido de convencer o consumidor a comprar o produto, mas de nada serve na avaliação concreta do mesmo. Porque é parcial, em último caso fictícia. Porque os membros recebem dinheiro em troca (de comissões, e de recrutamento eventualmente). Porque são parte interessada em dizer que "Sim". Porque não basta dizer que "o produto é bom, é muito bom, é excelente, é melhor que a concorrência toda junta", porque em termos de mercado esta reposta é nula, igual a nada, não relevante para a questão. Se não houver vendas (para fora da rede), e por maior que seja a qualidade do produto, conclui-se ele não é competitivo. E se não é competitivo, temos um VERY BIG PROBLEM para um negócio honesto de MLM. Já considerando uma pirâmide, não temos qualquer problema: o produto é uma fachada e o recrutamento infindável elimina o problema da competitividade. SIMPLES. CONVENIENTE. DESONESTO.
Portanto, quando estiverem a avaliar uma oportunidade de se juntarem a um negócio de MLM, e quando vos forem mostrados os cifrões churudos que alguém umas hierarquias acima está a lucrar, peçam também para ver as facturas de VENDAS que justificam esses cifrões. Não se esqueça: se não há produtos a serem vendidos para fora da rede, não há MLM, há indícios de pirâmide (o que não quer dizer que o negócio em si não seja atractivo, quer dizer apenas que lhe andam a mentir, e que a rede não é bem um conceito transparente).
Esclarecidos? Não? Vamos tentar uma aproximação diferente: valor intrínseco de um bem = avaliação subjectiva = o que é que achamos dele; valor de mercado de um bem = avaliação objectiva = como é que o mercado reage à sua comercialização. Pensem: comprariam o produto em questão se este vos fosse vendido sem qualquer contrapartida de ganhos financeiros (pensem Agel: comprariam suplementos alimentares por 60€+ se não houvesse a possibilidade de ganharem dinheiro com a rede? fariam-no numa base regular?)? Se a vossa resposta for "SIM", então é justo afirmar que confiam não só no valor instínseco como também valor de mercado do produto, mesmo sem haver números à vista, e é justo afirmar que se sentem seguros o suficiente quanto à possibilidade de recuperarem o investimento feito sem estarem dependentes do recrutamento de mais membros. Em alternativa, isto tudo são balelas e o negócio vale pelo RECRUTAMENTO = produto de fachada. Espero ter-me feito entender.
3 - A legalidade do MLM e a Ilegalidade de uma pirâmide.Analisemos os dados mais à lupa:
1 - Vendas VS Recrutamento
Nos dois primeiros quadros há uma preocupação evidente em mostrar que um negócio de MLM se constrói com base nas vendas do produto (para fora da rede), e que tem realmente de haver um produto que não sirva só de fachada, que seja competitivo/vendível.
Em contrapartida, no terceiro quadro, temos dois trechos lacónicos a afirmar que o MLM "oferece um produto" e "oferece um serviço", e que, numa piramide, essa situação não se verifica.
Há graves problemas nesta abordagem ao assunto, a começar pelo facto de "a existência de um produto/serviço" não ser garantia suficiente para verificar um sistema MLM. Para haver MLM, têm de haver VENDAS DIRECTAS - a sua razão primeira de existência -, e não apenas "algo" a circular de mão para mão. Se essa circulação só é feita da empresa fornecedora para os membros da rede, temos um forte indício de estarmos na presença de um esquema de vendas em pirâmide (há um interessantíssimo estudo publicado sobre o assunto, por um economista da Federal Trade Comission, que conclui que aproximadamente 70% de vendas para fora da rede são necessárias para garantir que não é uma pirâmide: ver aqui).
Depois, em relação a um esquema de vendas em pirâmide, é FALSO que não existam produtos/serviços envolvidos. Há situações em que essa premissa se verifica de facto (fora do ambiente MLM), mas no caso que estamos a analisar é, repito, uma constatação FALSA. Como prova, apresento-vos: a) a lei portuguesa que regula o assunto - ver Decreto-Lei Nº 143/2001 de 26 de Abril - artigo 27; b) casos de empresas de suposto MLM que fecharam devido a acusações de "piramidagem" (equinox1, equinox2, equinox3, jewelway1, lista de várias, peço desculpa por estarem todos os links em inglês, mas Portugal é um país de brandos costumes e não há casos registados de MLMs em tribunal).
2 - A importância do produto.
Um outro assunto delicado, de grande importância, e a que é feita menção nos dois primeiros quadros, deriva destes raciocínios: o que é um "produto de fachada"? Como avaliar o valor de um produto com base em dados não subjectivos?
Na minha opinião, há uma e apenas uma maneira de quantificar esta pergunta: através das vendas concretas que a rede faz para o mercado livre - ou seja, através da sua comparação real com outros produtos concorrentes disponíveis. Ao colocarmos os produtos nas mãos do consumidor final (alguém fora da rede), mês após mês, conseguimos obter uma informação concreta, imparcial (não sujeita a desvios resultantes de factores terceiros), sobre a real valia do mesmo. Se o produto vende, o produto é "bom"; se não vende, não é "bom". Claro e óbvio que para este cálculo não podemos consultar os membros da rede. A opinião deles é importante no sentido de convencer o consumidor a comprar o produto, mas de nada serve na avaliação concreta do mesmo. Porque é parcial, em último caso fictícia. Porque os membros recebem dinheiro em troca (de comissões, e de recrutamento eventualmente). Porque são parte interessada em dizer que "Sim". Porque não basta dizer que "o produto é bom, é muito bom, é excelente, é melhor que a concorrência toda junta", porque em termos de mercado esta reposta é nula, igual a nada, não relevante para a questão. Se não houver vendas (para fora da rede), e por maior que seja a qualidade do produto, conclui-se ele não é competitivo. E se não é competitivo, temos um VERY BIG PROBLEM para um negócio honesto de MLM. Já considerando uma pirâmide, não temos qualquer problema: o produto é uma fachada e o recrutamento infindável elimina o problema da competitividade. SIMPLES. CONVENIENTE. DESONESTO.
Portanto, quando estiverem a avaliar uma oportunidade de se juntarem a um negócio de MLM, e quando vos forem mostrados os cifrões churudos que alguém umas hierarquias acima está a lucrar, peçam também para ver as facturas de VENDAS que justificam esses cifrões. Não se esqueça: se não há produtos a serem vendidos para fora da rede, não há MLM, há indícios de pirâmide (o que não quer dizer que o negócio em si não seja atractivo, quer dizer apenas que lhe andam a mentir, e que a rede não é bem um conceito transparente).
Esclarecidos? Não? Vamos tentar uma aproximação diferente: valor intrínseco de um bem = avaliação subjectiva = o que é que achamos dele; valor de mercado de um bem = avaliação objectiva = como é que o mercado reage à sua comercialização. Pensem: comprariam o produto em questão se este vos fosse vendido sem qualquer contrapartida de ganhos financeiros (pensem Agel: comprariam suplementos alimentares por 60€+ se não houvesse a possibilidade de ganharem dinheiro com a rede? fariam-no numa base regular?)? Se a vossa resposta for "SIM", então é justo afirmar que confiam não só no valor instínseco como também valor de mercado do produto, mesmo sem haver números à vista, e é justo afirmar que se sentem seguros o suficiente quanto à possibilidade de recuperarem o investimento feito sem estarem dependentes do recrutamento de mais membros. Em alternativa, isto tudo são balelas e o negócio vale pelo RECRUTAMENTO = produto de fachada. Espero ter-me feito entender.
Para este assunto, que é o que abre o quadro proposto pelos Srs. da Agel, só me ocorrem duas palavras: MANIPULAÇÃO DESCARADA.
Começam por dizer que o MLM é (totalmente) legal e que uma pirâmide é (totalmente) ilegal, e no resto do quadro, através de mais subtilezas paquidérmicas, indicam porquê que a Agel é uma MLM (porque por exemplo movimenta um produto; porque por exemplo é controlada por uma empresa; porque por exemplo os rendimentos são tributáveis). Juntado tudo no mesmo embrulho, temos: MLM = (totalmente) legal, Agel = MLM, LOGO Agel = (totalmente) legal.
Então e não podemos ter um (parcialmente) legal? Ou um (a atirar para o) ilegal? Ou um (quase) legal? Ou um (desonestamente) legal? Como fazemos para juntar dois conceitos (totalmente) opostos? Dica: se calhar não são conceitos tão opostos assim, tal como a legalidade e a ilegalidade, que por vezes fazem tangentes abusadoras às fronteiras que os separam. Podemos acabar num legalmente ilegal, ou então, como manda a boa educação nos casos jurídicos (inocente até ser considerado culpado), legal até ser considerado ilegal (MLM até ser considerado pirâmide). A minha aposta é nesse cavalo. 5 para 1.
Começam por dizer que o MLM é (totalmente) legal e que uma pirâmide é (totalmente) ilegal, e no resto do quadro, através de mais subtilezas paquidérmicas, indicam porquê que a Agel é uma MLM (porque por exemplo movimenta um produto; porque por exemplo é controlada por uma empresa; porque por exemplo os rendimentos são tributáveis). Juntado tudo no mesmo embrulho, temos: MLM = (totalmente) legal, Agel = MLM, LOGO Agel = (totalmente) legal.
Então e não podemos ter um (parcialmente) legal? Ou um (a atirar para o) ilegal? Ou um (quase) legal? Ou um (desonestamente) legal? Como fazemos para juntar dois conceitos (totalmente) opostos? Dica: se calhar não são conceitos tão opostos assim, tal como a legalidade e a ilegalidade, que por vezes fazem tangentes abusadoras às fronteiras que os separam. Podemos acabar num legalmente ilegal, ou então, como manda a boa educação nos casos jurídicos (inocente até ser considerado culpado), legal até ser considerado ilegal (MLM até ser considerado pirâmide). A minha aposta é nesse cavalo. 5 para 1.
4 - Regionalismo VS Globalização / Pessoas VS Multinacionais
Um esquema de vendas em pirâmide é controlado por "Pessoas" e um MLM é controlado por empresas!
Hã????? (será que li bem?)
Ó, Senhores!!!! Ó, valha-nos Deus, carago!!! Não sejam tão redutores, tão injustamente preconceituosos, tão - ó, peço desculpa - sacaninhas face às reais capacidades de um esquema em pirâmide!
Uma pirâmide merece toda a atenção que lhe é devida. Merece figurar lá no bem topo, junto dos esquemas inventados pelo Sr. Charles Ponzi, junto das melhores artimanhas para sacar dinheiro aos incautos alguma vez inventadas. Vê-la reduzida a um insignificante golpe de feira, perpetrado por meras "pessoas", circunscrito à escala regional, e ainda por cima sujeita à chumbada certeira do bufo de taberna, que vê o recrutamento ser feito mesmo em frente aos seus olhos e dá um pulo à esquadra da GNR duas casas ao lado para cuspir a ilegalidade e ficar com os louros da vila em letras gordas no jornal regional - "Zé do Pipo corta vazas a rede galega" -, vê-la sujeita a isto tudo, como ia dizendo, é uma sensação desconcertante.
O Marketing Multinível figurará como uma das melhores ideias do séc. XX. E então? As pirâmides figurarão entre as melhores ideias de todo o sempre humanitário, sobrepondo-se em abrangência, em estilo, e até em altura, às suas congéneres egípcias. Nunca o Tutankamon teve tanta concorrência em termos de protagonismo.
Onde arranjaram esta ideia absurda de que uma pirâmide é controlada por pessoas (na realidade, tenho de fonte segura que é controlada por andróides alienígenas disfarçados de múmias, apostados em tomar conta da humanidade da próxima vez que alguém conseguir repetir "Agel" trinta e três vezes seguidas com sotaque aborígene australiano, mas não digam a ninguém, está bem?)? Terá sido junto do Sr. Randy Gage?
Deixem-se mas é de tretas, não tentem meter as pirâmides no bolso (algo no mínimo incómodo), não tentem enfiar barretes, que os tipos de fato e gravata - já agora também "pessoas" - que se protegem atrás de nomes de firmas corporativas multinacionais, devem-se estar a urinar a rir com esta vossa abordagem ao assunto.
Quem querem enganar? A esfinge anda atenta...
Cof... Cof... Perdoem-me esta minha costela de "inimigo público". A ironia neste caso é que uma pirâmide necessita de uma empresa importante e de um mercado abrangente para poder sobreviver para além do curto/médio prazo. Nas golpadas ditas regionais, organizadas apenas por pessoas, o limite físico do modelo é rapidamente atingido, por manifesta falta de aparato organizacional e de mercado de expansão. Já numa pirâmide baseada num sistema global, com a Internet a servir de base de dados centralizadora de inscrições/recrutamento, uma multinacional economicamente bem sustentada a promovê-la, e com o mercado MUNDIAL como limite/escape de expansão (pensem no que o Brasil vai ser para Portugal no caso Agel), o negócio sobrevive por muito mais tempo.
Uma pirâmide merece toda a atenção que lhe é devida. Merece figurar lá no bem topo, junto dos esquemas inventados pelo Sr. Charles Ponzi, junto das melhores artimanhas para sacar dinheiro aos incautos alguma vez inventadas. Vê-la reduzida a um insignificante golpe de feira, perpetrado por meras "pessoas", circunscrito à escala regional, e ainda por cima sujeita à chumbada certeira do bufo de taberna, que vê o recrutamento ser feito mesmo em frente aos seus olhos e dá um pulo à esquadra da GNR duas casas ao lado para cuspir a ilegalidade e ficar com os louros da vila em letras gordas no jornal regional - "Zé do Pipo corta vazas a rede galega" -, vê-la sujeita a isto tudo, como ia dizendo, é uma sensação desconcertante.
O Marketing Multinível figurará como uma das melhores ideias do séc. XX. E então? As pirâmides figurarão entre as melhores ideias de todo o sempre humanitário, sobrepondo-se em abrangência, em estilo, e até em altura, às suas congéneres egípcias. Nunca o Tutankamon teve tanta concorrência em termos de protagonismo.
Onde arranjaram esta ideia absurda de que uma pirâmide é controlada por pessoas (na realidade, tenho de fonte segura que é controlada por andróides alienígenas disfarçados de múmias, apostados em tomar conta da humanidade da próxima vez que alguém conseguir repetir "Agel" trinta e três vezes seguidas com sotaque aborígene australiano, mas não digam a ninguém, está bem?)? Terá sido junto do Sr. Randy Gage?
Deixem-se mas é de tretas, não tentem meter as pirâmides no bolso (algo no mínimo incómodo), não tentem enfiar barretes, que os tipos de fato e gravata - já agora também "pessoas" - que se protegem atrás de nomes de firmas corporativas multinacionais, devem-se estar a urinar a rir com esta vossa abordagem ao assunto.
Quem querem enganar? A esfinge anda atenta...
Cof... Cof... Perdoem-me esta minha costela de "inimigo público". A ironia neste caso é que uma pirâmide necessita de uma empresa importante e de um mercado abrangente para poder sobreviver para além do curto/médio prazo. Nas golpadas ditas regionais, organizadas apenas por pessoas, o limite físico do modelo é rapidamente atingido, por manifesta falta de aparato organizacional e de mercado de expansão. Já numa pirâmide baseada num sistema global, com a Internet a servir de base de dados centralizadora de inscrições/recrutamento, uma multinacional economicamente bem sustentada a promovê-la, e com o mercado MUNDIAL como limite/escape de expansão (pensem no que o Brasil vai ser para Portugal no caso Agel), o negócio sobrevive por muito mais tempo.
5 - Produtividade Efectiva VS Produtividade Enganosa
(Vendas VS Recrutamento - parte II)
"Ganhos proporcionais à produtividade" ? (alguém falou em Vendas, ou isso foi nos quadros de cima?)
Oh, Admirável Mundo Novo...
Produtividade resultante de quê ao certo? O recrutamento conta como trabalho? Deve contar, porque só assim, na Agel, temos ganhos proporcionais à produtividade. Alguém mexe uma palha para vender o que quer que seja? NÃO. É por isso que o esquema é tão atractivo. É por isso que nas finanças nos inscrevemos como "Comissionistas" (em vez de distribuidores/vendedores). É por isso que depois de corrermos a lista de contactos da família e dos amigos todos, depois de melgarmos os conhecidos e os amigos dos conhecidos, o trabalho efectivo acaba. Por essa altura já deve haver uma longa lista de sujeitos que pagam todos os meses para não fazermos nada. É a taxa de produtividade MAIS ELEVADA de toda a indústria trabalhadora: trabalho efectivo = 0, rendimento = 100. Produtividade ou Parasitismo? Esforço por Vender ou esforço por Recrutar?
Ah... não, esperem lá. Não fiz contas ao tempo: quando atingirmos a fase de saturação, e segundo algumas previsões optimistas (e ao mesmo tempo completamente desdenhosas), haverá uma excelsa casta de deltas-trabalhadores, pessoas que se esforçarão por vender caixas de gel e produtos anti-envelhecimento a um mercado que não os quer aceitar (porque também está saturado, todas as pessoas que conhecemos ou estão dentro da rede ou não estão interessadas no produto), tudo para suportarem os rendimentos das classes alfa e beta. Nesses casos: trabalho efectivo = 100, rendimento = 0. A partir destes dois cenários pseudo-Marxistas, talvez consigamos chegar uma média ponderada: 90% dos inscritos ficam com o trabalho, 10% ficam com os ganhos proporcionais de produtividade.
Para quem se perdeu nas encruzilhadas da linguagem, eis o básico: ênfase no recrutamento para expandir o negócio significa esquema em pirâmide; ênfase nas vendas significa MLM. Isto para lá de qualquer conceito de produtividade. Mais, a produtividade não é uma medida de verificação de esquemas piramidais nem de MLMs - olhem para um dos indicadores explicitado no primeiro quadro: "Sozinho, você estará sempre perdendo. Você precisa chamar rapidamente outras pessoas para recuperar o investimento. " Que tal este argumento para limpar a produtividade?
Para complementar, e porque acho que a produtividade tem de facto alguma coisa a ver com este assunto, a comparação correcta a ser feita aqui seria a de ter um distribuidor/vendedor de um lado, e um trabalhador de escritório de outro. Nesse cenário, faria sentido dizer que um vendedor tem ganhos derivados da produtividade e que um trabalhador de escritório não - ganha sempre o mesmo. MLM e Pirâmide? Ao lado do alvo.
Estou, no entanto, completamente de acordo quando ao segundo trecho apresentado: "Uma pirâmide dissemina a ideia de que todos vão ganhar uma fortuna". Basta olhar para os vídeos promocionais de certas empresas - aquilo parece o paraíso ao virar da esquina - quem entrar para o negócio tem o futuro garantido - é fatal comó destino.
Oh, Admirável Mundo Novo...
Produtividade resultante de quê ao certo? O recrutamento conta como trabalho? Deve contar, porque só assim, na Agel, temos ganhos proporcionais à produtividade. Alguém mexe uma palha para vender o que quer que seja? NÃO. É por isso que o esquema é tão atractivo. É por isso que nas finanças nos inscrevemos como "Comissionistas" (em vez de distribuidores/vendedores). É por isso que depois de corrermos a lista de contactos da família e dos amigos todos, depois de melgarmos os conhecidos e os amigos dos conhecidos, o trabalho efectivo acaba. Por essa altura já deve haver uma longa lista de sujeitos que pagam todos os meses para não fazermos nada. É a taxa de produtividade MAIS ELEVADA de toda a indústria trabalhadora: trabalho efectivo = 0, rendimento = 100. Produtividade ou Parasitismo? Esforço por Vender ou esforço por Recrutar?
Ah... não, esperem lá. Não fiz contas ao tempo: quando atingirmos a fase de saturação, e segundo algumas previsões optimistas (e ao mesmo tempo completamente desdenhosas), haverá uma excelsa casta de deltas-trabalhadores, pessoas que se esforçarão por vender caixas de gel e produtos anti-envelhecimento a um mercado que não os quer aceitar (porque também está saturado, todas as pessoas que conhecemos ou estão dentro da rede ou não estão interessadas no produto), tudo para suportarem os rendimentos das classes alfa e beta. Nesses casos: trabalho efectivo = 100, rendimento = 0. A partir destes dois cenários pseudo-Marxistas, talvez consigamos chegar uma média ponderada: 90% dos inscritos ficam com o trabalho, 10% ficam com os ganhos proporcionais de produtividade.
Para quem se perdeu nas encruzilhadas da linguagem, eis o básico: ênfase no recrutamento para expandir o negócio significa esquema em pirâmide; ênfase nas vendas significa MLM. Isto para lá de qualquer conceito de produtividade. Mais, a produtividade não é uma medida de verificação de esquemas piramidais nem de MLMs - olhem para um dos indicadores explicitado no primeiro quadro: "Sozinho, você estará sempre perdendo. Você precisa chamar rapidamente outras pessoas para recuperar o investimento. " Que tal este argumento para limpar a produtividade?
Para complementar, e porque acho que a produtividade tem de facto alguma coisa a ver com este assunto, a comparação correcta a ser feita aqui seria a de ter um distribuidor/vendedor de um lado, e um trabalhador de escritório de outro. Nesse cenário, faria sentido dizer que um vendedor tem ganhos derivados da produtividade e que um trabalhador de escritório não - ganha sempre o mesmo. MLM e Pirâmide? Ao lado do alvo.
Estou, no entanto, completamente de acordo quando ao segundo trecho apresentado: "Uma pirâmide dissemina a ideia de que todos vão ganhar uma fortuna". Basta olhar para os vídeos promocionais de certas empresas - aquilo parece o paraíso ao virar da esquina - quem entrar para o negócio tem o futuro garantido - é fatal comó destino.
6 - Retorno (à idade da pedra)
"A curto/médio prazo, conforme a dedicação" e "A maioria perde dinheiro".
É impressão minha ou há nestas duas expressões uma diferença de perspectiva? Não jogam bem uma com a outra. A primeira fala em prazo, em espaço temporal, e a segunda fala em quantidade de membros. A minha opinião? Com base em números oficiais, em estudos sobre a matéria, e em valores sacados a ferro nos casos de MLM que eventualmente chegam à barra dos tribunais, eu diria o seguinte: tanto no MLM como num esquema em pirâmide "a maioria perde dinheiro a curto, médio, e longo prazo, com ou sem dedicação, acabando por desistir" (ver caso da Amway no processo do Reino Unido, ver caso da Quixtar no processo da Califórnia, ver casos da USANA e da Herbalife nos estudos do FDI). Há sempe uns que ganham? Há. Dois casos: os que ficam no topo, e que não têm de trabalhar para recebe uma renda milionária, e os que de facto trabalham a vender os produtos e dedicam esforço e tempo a essa actividade específica - quem de facto entende e tenta implementar o MLM como devia ser.
---------------EDIT 25/01/2008----------
Após reler este extenso artigo, cheguei à conclusão de que toco nos pontos importantes, mas que falho no essencial: explicitar, de forma perceptível, que a informação prestada por membros da Agel é enganosa para o "consumidor" e até para outros membros da rede, que parecem viver com a cabeça enfiada num buraco negro. Por essa razão, aqui fica um esclarecimento/resumo simplificado.
Desmontado os argumentos um por um:
1) conforme a lei portuguesa (que fala em "bens e serviçoes" e em "volumes de vendas") e 2) conforme os casos acima citados de empresas de MLM's que foram fechadas por ordem judicial nos Estados Unidos (país de origem da Agel), como por exemplo a Equinox, demonstra-se que este argumento não corresponde à verdade.
1) conforme a lei portuguesa (que fala em "bens e serviços" e em "volumes de vendas") e 2) conforme os casos acima citados de empresas de MLM's que foram fechadas por ordem judicial nos Estados Unidos (país de origem da Agel), como a por exemplo a Equinox, demonstra-se que este argumento não corresponde à verdade.
Conforme os casos acima citados de empresas de MLM's que foram fechadas por ordem judicial nos Estados Unidos (país de origem da Agel), como a por exemplo a Equinox, empresas em que os distribuidores/membros tributavam os seus rendimentos, demonstra-se que este argumento não corresponde à verdade.
Conforme os casos acima citados de empresas de MLM's que foram fechadas por ordem judicial nos Estados Unidos (país de origem da Agel), como a por exemplo a Equinox, empresas em que os distribuidores/membros tributavam os seus rendimentos, demonstra-se que este argumento não corresponde à verdade.
Conforme os casos acima citados de empresas de MLM's que foram fechadas por ordem judicial nos Estados Unidos (país de origem da Agel), como a por exemplo a Equinox - uma EMPRESA -, demonstra-se que este argumento não corresponde à verdade. Há de facto esquemas piramidais que são geridas por pessoas individuais, mas essa é só uma variante de um Esquema em Pirâmide.
Conforme os casos que têm vindo a público recentemente a propósito de MLM's que foram acusadas judicialmente de operarem esquemas em Pirâmide (USANA, Amway, por exemplo), e que revelam que a grande maioria do membros não ganha para cobrir os custos (estamos a falar em números na ordem dos 70% para cima), demonstra-se que este argumento não corresponde à verdade. A maioria, em qualquer dos casos, fica sempre a perder dinheiro.
Por uma questão de incongruência no argumento apresentado - o caso da produtividade devia estar a comparar uma profissão de Distribuidor/Vendedor com uma profissão de ganhos fixos, este argumento não faz sentio para uma comparação entre MLM e Pirâmide.
Quer numa Pirâmide, quer num MLM, os ganhos serão sempre proporcionais à produtividade (nas vendas e no recrutamento) - E - Quer uma pirâmide, quer num MLM, disseminam a ideia de que todos vão ganhar uma fortuna. Os argumentos apresentados estão errados e são tendenciosos.
Quer numa Pirâmide, quer num MLM, os ganhos serão sempre proporcionais à produtividade (nas vendas e no recrutamento) - E - Quer uma pirâmide, quer num MLM, disseminam a ideia de que todos vão ganhar uma fortuna. Os argumentos apresentados estão errados e são tendenciosos.
Tirando à parte os "totalmente", e de acordo com a lei portuguesa, eu diria que a Agel anda a operar um esquema em pirâmide disfarçado de MLM- e que por isso está ilegal quanto a alguns procedimentos. Mas, e então em que é que ficamos quanto a este argumento? Ficamos em que apenas aparece no quadro para ilibar a Agel de operar um Esquema em Pirâmide, e que obviamente não serve como argumento para separar/distinguir um negócio de MLM de uma Pirâmide. Argumentos tendenciosos e falaciosos, pelas razões apresentadas.
The prosecution rests!
Entretanto, encontrei o dito quadro também disponível na Internet, no site de um membro da Agel, conformem podem verificar aqui.
E agora, a pergunta que vale 10.000€: será que este tipo de divulgação não estará em incumprimento com a lei, uma vez que está a enganar o consumidor, levando-o a tomar uma decisão baseada em informações incorrectas e tendenciosas?
Brevemente saberemos...
---------------------------------------------
O terceiro quadro foi retirado de um documento PDF assinado por Maria João Tavares (Diamond Director) e Marisa de Sousa (Regional Director).
No mesmo documento, é dito o seguinte: "Embora a venda não seja o objectivo da Agel, em breve todos os produtos terão etiquetas em português"
O terceiro quadro foi retirado de um documento PDF assinado por Maria João Tavares (Diamond Director) e Marisa de Sousa (Regional Director).
No mesmo documento, é dito o seguinte: "Embora a venda não seja o objectivo da Agel, em breve todos os produtos terão etiquetas em português"
11 comentários:
(a)
Boa tarde,
Em primeiro lugar, os meus sinceros parabéns pela determinação e perseverança que demonstra ao tentar "desmontar" de uma vez por todas esta verdadeira ILUSÃO que, a meu ver, vai destruir não só a vida económico-financeira de muitos chico-espertos deste país, como as suas relações familiares, de amizade e, quem sabe, até casamentos...
Descobri este blog (depois de ter lido os seus comentários noutros sítios) ao pesquisar sobre o assunto, uma vez que também fui convidada, primeiro por e-mail, há já alguns meses, por um conhecido da Madeira e, mais recentemente, por um familiar para entrar no "NEGÓCIO".
Não que quisesse saber mais para decidir se teria interesse em entrar, mas sim para o oposto: saber mais para perceber porque NUNCA iria entrar.
Para mim, que não tenho experiência alguma em negócios de Marketing Multinível, foi imediatamente óbvio (mesmo sem saber pormenores) tudo aquilo a que já se referiu.
Não sei se foi a intuição feminina, porque não me considero muito mais inteligente que a maior parte daqueles que soube que já entraram na rede, mas senti logo que alguma (s) coisa (s) não estava bem...
O que não consigo perceber é se quem já entrou (principalmente aqueles que me são mais chegados) não sabem ou fazem que não sabem no que se meteram...
Já agora, se trabalha em PUB, com toda a certeza já ouviu falar da publicidade subliminar... Será que nos vídeos e nas apresentações powerpoint desta "EMPRESA"...
Não, para além de ser proibido, não se atreveriam, pois não?...
Para não mencionar as técnicas de hipnose...
Já não sei o que pensar, mas que há qualquer coisa que deixa as pessoas impossibilitadas de raciocinar, há.
Mais uma vez, os meus parabéns e grande admiração pelo serviço público que está a prestar!
Boa sorte e que não lhe faltem os argumentos, porque com os meus… não consegui demover ninguém!
Obg.
Cumps.
Viva,
Agradeço imenso a sua participação.
"O que não consigo perceber é se quem já entrou (principalmente aqueles que me são mais chegados) não sabem ou fazem que não sabem no que se meteram..."
> Na minha sincera opinião: não. As pessoas não fazem a mais pequena ideia. Ainda por cima, como alguns estão a ganhar dinheiro, a cegueira é ampliada até ao nível da total incredulidade em relação a ideias opostas.
---------------
"Já agora, se trabalha em PUB, com toda a certeza já ouviu falar da publicidade subliminar... Será que nos vídeos e nas apresentações powerpoint desta "EMPRESA"...
Não, para além de ser proibido, não se atreveriam, pois não?...
Para não mencionar as técnicas de hipnose...
Já não sei o que pensar, mas que há qualquer coisa que deixa as pessoas impossibilitadas de raciocinar, há."
> Simple explanation: BIG MONEY TALKS LOUD!
Quanto à pub. sub., não sei. Ainda não investiguei o assunto (nem sequer me lembrei dele, para ser sincero). Creio no entanto que não está a ser utilizada por uma simples razão: a publicidade principal da Agel já agride o espectador de todas as maneiras possíveis e com todas as ideias essenciais ao conceito: carros de luxo, famílias felizes, palmeiras a ofuscar o sol posto numa ilha tropical, um tipo de gravata a dizer que "esta é a oportunidade de uma vida", etc. etc. etc.
Creio que a publicidade subliminar é utilizada essencialmente quando a mensagem principal é de diferente índole (a la Fight CLub ;) ).
Em compensação, uma reunião da Agel é uma quase lavagem cerebral. Eu fui assistir a uma e quando sai de lá estava mesmo com vontade em entrar no negócio - e isto foi depois de já ter escrito alguns artigos neste Blog. Go figure. São experiências que tem um efeito muito poderoso sobre quem está a assistir.
Cumprimentos,
Pedro
Bom dia a todos,
Ao contrário do que o nosso amigo afirma, este artigo não pretende comprovar a ilegalidade/obscuridade da Agel enquanto negócio "supostamente" inserido no MLM, e sim, (v. anotação de agradecimento ao "SR. DA HERBALIFE) AFIRMAR A LEGALIDADE DO ESQUEMA DE MLM UTILIZADO PELA HERBALIFE.
Regozijo-me pelo facto de a Agel provocar tamanha preocupação junto de outros operadores da Industria do Bem-estar.
Quanto ao quadro apresentado pela Diamond Director Maria João Tavares e Regional Director Marisa de Sousa numa reunião de motivação direccionada a esclarecimento de membros e não à promoção do PRODUTO e/ou NEGÓCIO AGEL, colocada ao dispor apenas aos já membros Agel, muito estranho o facto do conblogger Pedro Menar ter como base "científica" uma exposição de mera apreciação interna, a qual, obviamente, e considerando a juventude da Empresa e dos membros, conhecerá melhorias num futuro próximo, não colocando, de qualquer forma, esta afirmação, em causa a qualidade do trabalho levado a cabo, não só por estas Team Members, mas por todos os que integram o projecto Agel em Portugal, tendo-o conduzido a patamares de sucesso que deram origem, inclusive, a BLOGS DE REACÇÃO, GO FIGURE.
Vamos então ao quadro GENTILMENTE CEDIDO PELO SR. DA HERBALIFE (QUE ESTRANHO.....).
1- COMPATIBILIDADE DO PREÇO DE VENDA DO PRODUTO COM O PRATICADO NO MERCADO.
Considerando os valores de venda dos diversos produtos e componentes que integram os produtos Agel e os praticados pelo restante mercado que vende os mesmos componentes (e.g. preços unitários do Celeiro) concluímos que os preços dos produtos Agel não estão tão inflacionados como se pretende fazer crer, EMBORA NÃO SE POSSA COMPARAR UM FERRARI COM UM FIAT, com obvias discrepâncias de valor de aquisição.
2- SOLIDÃO NO NEGÓCIO.
Se a análise efectuada não fosse "cientificamente" capciosa, o seu autor deveria afirmar, porquanto não pode desconhecer, que em qualquer sistema de MLM (a própria definição o exige) a solidão, a actividade solitária de promoção do negócio não é a estratégia correcta, seja o acento tónico colocado na VENDA ou no CONSUMO (ora aqui está mais um pormenor de distinção em MLM que o M.I. autor do artigo olvidou. Terá sido propositadamente? fica a pergunta).
3- AQUISIÇÃO DE MATERIAL BÁSICO.
Sinceramente tenho alguma dificuldade em densificar o conceito de "material básico".
Só se o autor se estiver a referir à aquisição de 4.000,00€ (HBL) de produto como uma aquisição básica de material, à vinculação de aquisição de 2.500,00€/mês como aquisição de material básico, não consigo perceber.
Por outro lado, também o conceito geral e abstracto de "preço justo" me parece muitíssimo falacioso. Será que me consegue precisar o que é um "preço justo". Ora, se a empresa X vender um produto à base de produtos naturais a 1,50€ e a empresa Y a 2,00€, consegue-me dizer qual dos preços é"justo"?
4- EMPRESA FACILMENTE IDENTIFICÁVEL E MEMBROS MOTIVADOS COM O PRODUTO E SOLIDÁRIOS ENTRE SI.
Não me parece razoável, nem intelectualmente honesto, afirmar a dificuldade de identificação da Agel como empresa.
A dimensão transnacional do projecto, as diversas distinções, quer de produto, quer de equipa de gestão, alcançados em apenas dois anos e meio de actividade, são demonstrativas do enorme impacto e visibilidade do projecto Agel (cfr. as diversas distinções atribuídas pelas entidades governamentais do Estado do Utah, PARA ALÉM DO FACTO DA AGEL SER MEMBRO DA DIRECT SELLING ASSOCIATION, que V.Exa. poderá tentar saber quem é, apesar de intencionalmente se ter esquecido de referir esse pormenor na sua análise).
Já no que diz respeito à motivação dos membros em relação à qualidade do produto, obviamente o digníssimo autor é um absoluto desconhecedor. Não consigo vislumbrar outra resposta para tal afirmação. Todos os Team Members, clientes preferenciais, etc, são consumidores fiéis dos produtos, cuja qualidade é facilmente demonstrável (nunca, em nenhum artigo de opinião, se viu ou leu alguém a pôr em causa a qualidade do produto), e os resultados positivos demasiadamente óbvios por incontornáveis.
Uma outra realidade que V. Exa. desconhece, por ignorância, creio, consiste no facto de termos, na Organização Agel, muitos, mas mesmo muitos, membros que integram o projecto somente pela qualidade do produto, que é repetidamente reforçada em todas as reuniões levadas a cabo pelos membros, onde se reforça que o NEGÓCIO É UM COMPLEMENTO E UM RESULTADO LÓGICO DA QUALIDADE DO PRODUTO (se quiser estarei disponível para lhe apresentar o projecto, e até, para lhe presentear com várias amostras do produto para que possa comprovar a sua qualidade).
Quanto ao teor do treinamento (se é que tal expressão existe), também aqui a verdade é subvertida em nome de objectivos que a própria razão desconhece.
Se V. Exa. assistir a alguma apresentação séria, poderá verificar, in loco, que o acento tónico é sempre colocado no aproveitamento pessoal e comercial, obviamente, da qualidade do produto, e que não há ninguém que fique indiferente ao mesmo, à sua qualidade, inovação, imagem revolucionária, etc.
No que tange às técnicas de venda e de crescimento pessoal, também estas são transmitidas aos novos Team Members em todas as primeiras e subsequentes reuniões em que os patrocinadores estão presentes.
A presença dos patrocinadores conduz-nos à discussão do item do quadro GENTILMENTE CEDIDO PELO SR. DA HERBALIFE, e que se prende com a AJUDA ENTRE ASSOCIADOS.
Se estivesse atento (volto a reiterar a minha disponibilidade para lhe fazer uma apresentação do projecto) verificaria que umas das principais características do Projecto Agel é precisamente a entreajuda entre membros.
Em caso algum, quem integre o projecto Agel é “abandonado” à sua sorte, inserido num mercado estranho e desconhecido para nós Europeus (desconhecimento que V.Exa. tão bem tenta aproveitar) havendo um acompanhamento concreto e solícito por parte dos membros que estão há mais tempo no projecto e que dominam as características do produto e o modelo de negócio. Em suma, como em qualquer negócio, com especial acuidade no MLM (com grandes traços de copy paste), quem é formado pelo estafeta jamais chegará a Presidente do Conselho de Administração, e essa é uma preocupação latente na Agel cujo modelo de negócio, para se ter sucesso pessoal, exige a verificação do sucesso colectivo, de toda a Organização.
Por último, para além de mais uma vez me disponibilizar para fazer uma apresentação do Projecto ao autor do artigo (que pretende deter uma maior sapiência de esquemas piramidais do que 47(!!) Entidades Reguladoras mundiais, entre as quais, as de países de primeiríssimo mundo como os EUA, o UK, Espanha, Noruega, Suécia, etc., etc.), gostaria, ao contrário de todas as opiniões e comentários cobardes constantes do artigo ora comentado, de me apresentar.
O meu nome é Álvaro Pereira Neves e sou AGEL.
Cordiais cumprimentos,
E agora, a pergunta que vale 20.000€: será que este tipo de divulgação não estará em imcumprimento com a lei, uma vez que está a enganar o consumidor, levando-o a tomar uma decisão baseada em informações incorrectas e tendenciosas, podendo, inclusivamente, estarmos na presença de uma eventual responsabilidade civil e criminal decorrente de prejuizos provocados por informações tendenciosas, insertas no presente blog ?
Brevemente saberemos...
ATÉ QUE ENFIM UMA RESPOSTA À ALTURA!!PARABÉNS ÁLVARO!!
É IMPRESSIONANTE O QUE A AGEL TEM DADO QUE FALAR!!! É PORQUE DE FACTO É O FENÓMENO DO MLM!!(DISTINGUIDA COM O 1ºPRÉMIO DE EMPRESA COM MAIOR CRESCIMENTO EM 2007) PELOS VISTOS TEM ASSUSTADO MUITA GENTE!!! MAS EM VEZ DE DIZEREM MAL, A ATITUDE MAIS INTELIGENTE SERIA APROFUNDAREM OS CONHECIMENTOS ACERCA DA MESMA!! CONCERTEZA FICARIAM TENTADOS A SE TORNAREM MEMBROS:)
NÃO É COM ESTE TIPO DE "ARTIGOS" QUE A VÃO DERRUBAR!!! O MESMO ACONTECEU À HERBALIFE HÁ 20 ANOS ATRÁS E ELA CONTINUA ACTIVA, APESAR DE, NESTE MOMENTO, COM FORTES AMEAÇAS. É MUITO CLARO, POIS VÁRIOS MEMBROS HERBALIFE PASSARAM A EX-HERBALIFE E SÃO MEMBROS AGEL...OS QUE NÃO TIVERAM ESTA ATITUDE INTELIGENTE, ESTÃO ENTRETIDOS A FAZEREM ESTE TIPO DE DIVULGAÇÃO...PORQUÊ??? PROVAVELMENTE ESTÃO A VER A SUA
REDE A DIMINMUIR!!!!HEHEHEHE!!
CUIDEM-SE!!!
O MEU NOME É SOFIA E EU SOU AGEL!!!
LINDO!!!!
É assim mesmo que se fala!!!
precisavam todos era de uma apresentação!!!!
mas como BURRO velho não aprende linguas!!!
Joana
I am AGEL!!!!!!!!!
Ora viva,
Fazia cá falta uma pessoa assim, que elevasse o tom de crítica a cima do mera tentativa e para lá do mero insulto. Confesso que fiquei agradado com a sua participação.
Vamos então discutir aquilo que o Sr. diz:
"Ao contrário do que o nosso amigo afirma, este artigo não pretende comprovar a ilegalidade/obscuridade da Agel enquanto negócio "supostamente" inserido no MLM, e sim, (v. anotação de agradecimento ao "SR. DA HERBALIFE) AFIRMAR A LEGALIDADE DO ESQUEMA DE MLM UTILIZADO PELA HERBALIFE."
> Ah sim? Em que é que baseia esta sua afirmação? Gostava mesmo de saber. "Não me parece razoável, nem intelectualmente honesto," partir de hipóteses no mínimo descabidas.
Vamos a hipóteses:
1) Será no agradecimento (sincero e educado) que faço ao Sr. da Herbalife, e que numa mensagem de resposta a um outro artigo efectivamente disponibilizou o link para o quadro em questão?
2)Será por eu NÃO FALAR em HERBLIFE em lado nenhum que estou a provar a legalidade dessa mesma empresa?
3)Será baseado na minha lista proposta de links úteis (lado direito do blog), onde encontrará alguns estudos DE PESO a criticarem fundamentadamente a actuação da Herbalife?
4)Será, por fim, por pensar que trabalho para a Herbalife? (risos) Foi algum Agel que lhe contou? ou fez essa dedução sózinho?
-------------
"Regozijo-me pelo facto de a Agel provocar tamanha preocupação junto de outros operadores da Industria do Bem-estar."
> Que outros operadores são esses? (será ainda a Herbalife?)
------------------
"Quanto ao quadro apresentado pela Diamond Director Maria João Tavares e Regional Director Marisa de Sousa numa reunião de motivação direccionada a esclarecimento de membros e não à promoção do PRODUTO e/ou NEGÓCIO AGEL, colocada ao dispor apenas aos já membros Agel,"
> OOOOOOPS. Distração Fatal. Essa apresentação, "colocada ao dispor apenas aos já membros Agel", está disponibilizado na Net, num blog de um membro da Agel. Ou será que o Sr. não reparou no link que forneço no final do artigo? Como tal, considero o quadro um constituinte normal de uma acção de propaganda, sujeita interpretações por parte dos possíveis consumidores - como eu já fui-, e de possíveis "browseadores".
---------------------
"muito estranho o facto do conblogger Pedro Menar ter como base "científica" uma exposição de mera apreciação interna, a qual, obviamente, e considerando a juventude da Empresa e dos membros, conhecerá melhorias num futuro próximo, não colocando, de qualquer forma, esta afirmação, em causa a qualidade do trabalho levado a cabo,"
> "científica? Onde? Quando? Essa parte escapou-me, caro Sr.. Não pretendo ser um argumentador "científico", apenas um observador atento da realidade. Não tenho qualquer dúvida em que o "o trabalho levado a cabo" seja de grande qualidade: conseguiram enganar alguns milhares de inscritos no sistema.
------------------
"não só por estas Team Members, mas por todos os que integram o projecto Agel em Portugal, tendo-o conduzido a patamares de sucesso que deram origem, inclusive, a BLOGS DE REACÇÃO, GO FIGURE."
> Patamares de sucesso? Hmmmmm... Não. Não foi essa a razão que ne levou a erguer o blog. GO FIGURE!
---------------------
"Vamos então ao quadro GENTILMENTE CEDIDO PELO SR. DA HERBALIFE (QUE ESTRANHO.....)."
> Resposta dada mais acima. Queira ter a GENTILEZA de ler e de averiguar, antes de comentar com base em pressupostos errados.
------------------
1- COMPATIBILIDADE DO PREÇO DE VENDA DO PRODUTO COM O PRATICADO NO MERCADO.
"Considerando os valores de venda dos diversos produtos e componentes que integram os produtos Agel e os praticados pelo restante mercado que vende os mesmos componentes (e.g. preços unitários do Celeiro) concluímos que os preços dos produtos Agel não estão tão inflacionados como se pretende fazer crer, EMBORA NÃO SE POSSA COMPARAR UM FERRARI COM UM FIAT, com obvias discrepâncias de valor de aquisição."
> É uma questão de opinião. Por enquanto (e sublinho o por enquanto) ainda só pude comparar os preços dos produtos multivitamínicos. No Celeiro encontrei três marcas alternativas a variarem entre os 20€ e os 33€. Num Hipermercado Continente, encontrei um produto "Juvemine" a custar 8€. Quer fazer contas às proporções? Daqui a algum tempo (1 semana, 2 semanas?) terei oportunidade de apresentar um estudo comparativo de preços para os restantes produtos concorrentes. logo se verá quem tem razão.
Em relação ao Ferrari... bem.. lá carroçaria ele apresenta, vamos ver é se não falta lá dentro o motor.:)
-------------------------
2- SOLIDÃO NO NEGÓCIO.
Se a análise efectuada não fosse "cientificamente" capciosa, o seu autor deveria afirmar, porquanto não pode desconhecer, que em qualquer sistema de MLM (a própria definição o exige) a solidão, a actividade solitária de promoção do negócio não é a estratégia correcta, seja o acento tónico colocado na VENDA ou no CONSUMO (ora aqui está mais um pormenor de distinção em MLM que o M.I. autor do artigo olvidou. Terá sido propositadamente? fica a pergunta)."
> Olvidei? Convido o Sr. a ler os outros artigos da série "Multinível VS Pirâmide". Lá encontrará de certo as definições de MLM conforme as Associações de Vendas Directas a anunciam.
Consumo? Claro que pode haver consumo (ninguém afirmou o contrário). O problema é NÃO HAVER VENDAS e SÓ HAVER CONSUMO. É assim tão difícil de perceber? ou é o Sr. que está a tentar dar a volta à situação? Fica a pergunta...
Mostre-me o volumes de Vendas para fora da rede (da Agel em Portugal para 2007), que tenho muita curiosidade em ver.
---------------------
"3- AQUISIÇÃO DE MATERIAL BÁSICO.
Sinceramente tenho alguma dificuldade em densificar o conceito de "material básico".
Só se o autor se estiver a referir à aquisição de 4.000,00€ (HBL) de produto como uma aquisição básica de material, à vinculação de aquisição de 2.500,00€/mês como aquisição de material básico, não consigo perceber."
> Idem Aspas. Também não consigo deduzir isso a partir do artigo. Estranha a sua insitência em querer levar o assunto para os lados da Herbalife. Será que pretende distanciar as atenções debruçadas sobre a Agel?
------------------------
"Por outro lado, também o conceito geral e abstracto de "preço justo" me parece muitíssimo falacioso. Será que me consegue precisar o que é um "preço justo". Ora, se a empresa X vender um produto à base de produtos naturais a 1,50€ e a empresa Y a 2,00€, consegue-me dizer qual dos preços é"justo"?"
> Só com esses dados, realmente, não consigo. Mas se me colocar um multivitamínico a 70€ (60€ para os membros) e outro a 20€, digo-lhe logo qual é o preço justo (e ainda assim, teria de considerar o tal outro produto a 8€).
-----------------
4- EMPRESA FACILMENTE IDENTIFICÁVEL E MEMBROS MOTIVADOS COM O PRODUTO E SOLIDÁRIOS ENTRE SI.
Não me parece razoável, nem intelectualmente honesto, afirmar a dificuldade de identificação da Agel como empresa.
A dimensão transnacional do projecto, as diversas distinções, quer de produto, quer de equipa de gestão, alcançados em apenas dois anos e meio de actividade, são demonstrativas do enorme impacto e visibilidade do projecto Agel (cfr. as diversas distinções atribuídas pelas entidades governamentais do Estado do Utah,"
> Que distinções são essas? Será que nos pode mostrar?
--------------------
"PARA ALÉM DO FACTO DA AGEL SER MEMBRO DA DIRECT SELLING ASSOCIATION, que V.Exa. poderá tentar saber quem é, apesar de intencionalmente se ter esquecido de referir esse pormenor na sua análise)."
> Sim... a Direct Selling Association, não "Direct SAILING Association", como as suas colegas Diamond dizem na tal apresentação interna.
Eu esqueci-me de referir esse aspecto? Talvez neste artigo não tenha mencionado isso. Mas menciono noutros artigos, como no último que publiquei, e que fala de Aves Raras, e que aponta a Equinox como empresa-de-MLM-que-foi membro da DSA, e que infelizmente fechou portas por causa de acusações de piramidagem. Mas não me diga que não leu os links que forneço sobre a Equinox... OH! Shame on you!
Mas falando da DSA... esse lobby pago por dinheiros políticos, sugiro leia o que diz aqui:
http://www.pyramidschemealert.org/PSAMain/news/DSABill/DSAbill.html
Muito credível, essa instituição.
Já agora, a AGEL não é membro que QUALQUER associação de Vendas Directas na Europa. FYI.
----------------------
"Já no que diz respeito à motivação dos membros em relação à qualidade do produto, obviamente o digníssimo autor é um absoluto desconhecedor. Não consigo vislumbrar outra resposta para tal afirmação. Todos os Team Members, clientes preferenciais, etc, são consumidores fiéis dos produtos, cuja qualidade é facilmente demonstrável (nunca, em nenhum artigo de opinião, se viu ou leu alguém a pôr em causa a qualidade do produto)"
> Acho que esta é a afirmação que gosto mais no seu texto todo. A qualidade dos produtos é facilmente demonstrável PORQUE "nunca, em nenhum artigo de opinião, se viu ou leu alguém a pôr em causa a qualidade do produto". Está certo.
Curioso é que também não haja qualquer artigo científico (palavra correctamente utilizada, neste caso) a anunciar/provar a qualidade desses mesmos produtos.
Mas olhe, já agora, eu também não critico a qualidade dos produtos, ou critico? O que digo, só e apenas, é que a competitividade no mercado não é dependente directo da qualidade dos produtos. Ou será que o Sr. não percebeu essa parte?
--------------
"Uma outra realidade que V. Exa. desconhece, por ignorância, creio, consiste no facto de termos, na Organização Agel, muitos, mas mesmo muitos, membros que integram o projecto somente pela qualidade do produto, que é repetidamente reforçada em todas as reuniões levadas a cabo pelos membros, onde se reforça que o NEGÓCIO É UM COMPLEMENTO E UM RESULTADO LÓGICO DA QUALIDADE DO PRODUTO "
>>>> HAHAHAHA. Desculpe-me a expressão, mas GRANDA TANGA!
Como é óbvio, e como o Sr. sabe muito bem, essa afirmação NÃO É COMPROVÁVEL (nem por efeitos de sapiência/ignorância). Em minha opinião NOTE BEM: OPINIÃO a maior parte dos inscritos estão na Agel por causa do dinheiro. Que nas reuniões reforçem "essa ideia", não tenho quaisquer dúvidas, mas isso não é nenhum atestado de confirmação.
-----------
(se quiser estarei disponível para lhe apresentar o projecto, e até, para lhe presentear com várias amostras do produto para que possa comprovar a sua qualidade).
> Been there. Done that. Three times. Thanks for the offer, but no thanks!
----------------
Quanto ao teor do treinamento (se é que tal expressão existe), também aqui a verdade é subvertida em nome de objectivos que a própria razão desconhece.
Se V. Exa. assistir a alguma apresentação séria, poderá verificar, in loco, que o acento tónico é sempre colocado no aproveitamento pessoal e comercial, obviamente, da qualidade do produto, e que não há ninguém que fique indiferente ao mesmo, à sua qualidade, inovação, imagem revolucionária, etc."
>>> Ver duas repostas acima. E mais: olhe que conheço pessoalmente quem diga que "o porduto não me inspira confiaça nenhuma". Não é uma nem duas pessoas.
------------------
"No que tange às técnicas de venda e de crescimento pessoal, também estas são transmitidas aos novos Team Members em todas as primeiras e subsequentes reuniões em que os patrocinadores estão presentes."
> Olhe que as únicas técnicas de vendas que foram abordadas na reunião a que fui tiveram a ver com RECRUTAMENTO e não como VENDA DE PRODUTOS A TERCEIROS. Curioso, não acha?
--------------------
"Se estivesse atento (volto a reiterar a minha disponibilidade para lhe fazer uma apresentação do projecto) "
> Again, Thanks, but no thanks.
--------------
"verificaria que umas das principais características do Projecto Agel é precisamente a entreajuda entre membros.
Em caso algum, quem integre o projecto Agel é “abandonado” à sua sorte, inserido num mercado estranho e desconhecido para nós Europeus (desconhecimento que V.Exa. tão bem tenta aproveitar) havendo um acompanhamento concreto e solícito por parte dos membros que estão há mais tempo no projecto e que dominam as características do produto e o modelo de negócio. Em suma, como em qualquer negócio, com especial acuidade no MLM (com grandes traços de copy paste), quem é formado pelo estafeta jamais chegará a Presidente do Conselho de Administração, e essa é uma preocupação latente na Agel cujo modelo de negócio, para se ter sucesso pessoal, exige a verificação do sucesso colectivo, de toda a Organização."
>>> Mas que discurso tão bonito. Que discurso tão MLM'mer. O copy-paste que refere às tantas tem realmente um lugar cativo em todos os negócios de MLM. A mim, sinceramente, não me convencem.
Novidade, Inovação, Diferença "para nós europeus" --- blá blá. O golpe da pirâmide já por cá anda há muito tempo (reparei no seu cuidado em não referir o termo em lado nenhum da sua intervenção - discurso de vendedor?).
-----------
Por último, para além de mais uma vez me disponibilizar para fazer uma apresentação do Projecto ao autor do artigo "
> For the third time, I'll pass.
(que pretende deter uma maior sapiência de esquemas piramidais do que 47(!!) Entidades Reguladoras mundiais, entre as quais, as de países de primeiríssimo mundo como os EUA, o UK, Espanha, Noruega, Suécia, etc., etc.),"
> Não pretendo deter maior sapiência que ninguém. Apenas pretendo apresentar uma opinião pessoal. Cada leitor que decida depois por si: de um lado tem o discurso Agel (espalhado por 60 e tal países de primeríssimo mundo, e "certificado por entidades credenciadas para tal em outros tantos), de outro lado a minha simples opinião.
--------------
gostaria, ao contrário de todas as opiniões e comentários cobardes constantes do artigo ora comentado, de me apresentar.
O meu nome é Álvaro Pereira Neves e sou AGEL.
> Muito prazer. Pedro Menard (o único nome pelo qual alguma vez ouvirá falar de mim, já agora).
-------------------
"E agora, a pergunta que vale 20.000€: será que este tipo de divulgação não estará em imcumprimento com a lei, uma vez que está a enganar o consumidor, levando-o a tomar uma decisão baseada em informações incorrectas e tendenciosas, podendo, inclusivamente, estarmos na presença de uma eventual responsabilidade civil e criminal decorrente de prejuizos provocados por informações tendenciosas, insertas no presente blog ?
Brevemente saberemos..."
> Cá estarei à vossa disposição.
------------------------
Deixo um último comentário à forma habilidosa em como o Sr. evitou comentar o desmembramento que fiz de todos os argumentos expostos no quadro da Agel. Nem uma referência. Nada. Zero. Zilch. Preocupação em demonstrar que se calhar sou da Herbalife (ERRADO), preocupação em demonstrar que o quadro estava incluido numa apenas numa apresentação interna (ERRADO), e nada de preocupação em EXPLICAR O TEOR DO QUADRO. Cinco Estrelas.
Com os mesmos "Cordiais cumprimentos,"
Pedro Menard
Que forma tão subtil a sua...De se fazer desentendido ao único comentário (bem claro, por sinal)de jeito que se fez relativamente a este seu (que não é seu) assunto-Agel. Parece-me mais uma atitude obsessivo/compulsiva...De quem não tem o que fazer... "A inveja é coisa feia"
Já agora..."You are so British" (hummm... apetência estranha)
Sem mais comentários....
Joana - Membro Agel (parece preferir:)) Dahhhhh
"Que forma tão subtil a sua...De se fazer desentendido ao único comentário (bem claro, por sinal)de jeito que se fez relativamente a este seu (que não é seu) assunto-Agel."
>> Há quem ache súbtil a um conjunto de respostas DIRECTAS a todas afirmações produzidas pelo Sr. "V, Exa.". Eu prefiro achar subtis os rodeios com que o mesmo senhor contornou a questão essencial que abordo no meu artigo: A COMPLETA FALSIDADE DO QUADRO DA AGEL - NENHUM DOS TÓPICOS APRESENTADOS TEM FUNDAMENTO CREDÍVEL - a tal treta fabricada para massificação de opiniões.
Enfim, são opiniões discordantes, Valem o que valem.
Quererá a Sra. fazer um comentário aceerca do dito quadro/artigo?
-------------
" Parece-me mais uma atitude obsessivo/compulsiva...De quem não tem o que fazer... "A inveja é coisa feia"
> Blá.. blá.. blá... obsessão... inveja... blá..- blá...
Será que não há discurso inovador? Será que não há sequer capacidade ou vontade de construir uma crítica racional/fundamentada a algo que esteja a ser discutido? É sempre o mesmo disco riscado? Esse tipo de abordagem causa-me sono. A sério! Estímulo mental = BIG ZERO.
"Já agora..."You are so British" (hummm... apetência estranha)
Sem mais comentários...."
>>> He started it!!! ;-)
Cumps
Pedro
Amigos já os meus avós diziam, ninguem anda cá a dar nada a ninguem, se é um negocio assim tão bom porque oferece-lo a outros e não ficar com ele para mim, a credebilidade do produto, não tenho opinião formada por falta de conhecimento cientifico do produto, mas se ele sozinho falasse por si mesmo não era preciso convencer os membros da rede a entrar no negocio, o senhor que descobriu a formula magica AGEL, apenas venderia o produto por si mesmo ganhando os lucros da venda do produto sem ter q a pertilhar com todos voces AGEL.
Meus amigos, da pessoa que inventou, neste caso, o produto "ANGEL" só me ocorre 2 pensamentos!
1 Pensamento - Se o produto é assim tão bom, o gajo que o concebeu deve ser burro para caraças, pois dá-se ao trabalho de inventar 1 esquemas destes enquanto bastava divulgar e comercializar o produto milagroso nas grandes superficies.
2 Pensamento - Se o produto é só publicidade, como é que alguem consegue criar uma empresa desta dimensão meter a malta a consumir produtos dos quais não há nenhuns testes no mercado, apenas depoimentos ?! Fogoooo o gajo que criou a ANGEL é um Génio !!!!
Who knows where to download XRumer 5.0 Palladium?
Help, please. All recommend this program to effectively advertise on the Internet, this is the best program!
Enviar um comentário