Um petição pela transparência de processos.
Uma das argumentações que mais tenho ouvido neste último mês, a refutar a minha ideia-certeza de que para muitas pessoas o negócio Agel não vai dar lucro, é a seguinte: "Entrar para a Agel é como entrar noutro negócio qualquer, tanto pode dar certo como por não dar, depende sempre da capacidade e empenho de quem o gere. Nos outros negócios também há uma taxa de insucesso bastante grande".
Mesmo que estivéssemos a falar de um outro negócio qualquer, que não estamos, tal afirmação seria no mínimo discutível, mas tratando-se da Agel, é uma falácia que ganha contornos trágico-cómicos com o passar do tempo.
Se não, vejamos: nesta altura do campeonato e segundo as informações da Agel, estaremos algures no arranque da fase de expansão. Há muitos recrutamentos, muitas novas adesões, muita gente entusiasmada com este "negócio moderno". Há, em suma, alguma facilidade em garantir que entrem pessoas "para baixo de nós na pirâmide". Nesta altura, de certa forma, aceito que a expressão acima mencionada se aplique na prática. Para que não restem dúvidas a ninguém, e na minha opinião, trabalhar com a Agel, ser membro da Agel, ter um negócio Agel, significa contactar todas as pessoas conhecidas e tentar aliciá-las a entrar para a rede. É desta maneira que podemos garantir dinheiro de comissões. Ser Agel não significa vender produto nenhum a ninguém. Portanto, nesta altura, há umas pessoas que conseguem (muitas até, diria) explorar bem os contornos do esquema, e enfiam em dois ou três meses umas 10 ou 20 pessoas na rede, e há outras pessoas que não conseguem, não têm jeito para vender um esquema duvidoso, e que desistem ao final de uns tempos.
Com o passar do tempo, e com o esgotamento do mercado, com a saturação, se quiserem, vai-se tornando cada vez mais difícil convencer pessoas a aderirem à Agel. Com o passar do tempo, por melhores "vendedores de ideias", por melhores negociantes ou recrutadores que os membros no fundo da pirâmide sejam, vai-se tornar muito complicado converter novos crentes.
Quando chegarmos a determinada altura - a fase da saturação do mercado que ninguém sabe ao certo quando é que vai ser (eu prevejo dois ou três anos) -, torna-se completamente impossível arranjar novos inscritos. Mesmo que tivéssemos os melhores negociantes do mundo, os melhores comunicadores, os melhores burlões, os melhores comerciais, na fase de saturação ninguém quer entrar no negócio. Fechou a torneira.
FACTO: Para todos os membros que preenchem a última fileira da pirâmides, a única maneira de ganharem dinheiro, de recuperarem o investimento que fizeram, será vender os produtos. Mais nenhuma das sete maneiras de ganhar dinheiro do plano de compensações lhes estará acessível.
É legítimo concluir que estas pessoas entraram para a rede em condições piores do que as que entraram no início. É legítimo concluir que estas pessoas nunca terão acesso às comissões, às tão desejadas comissões que estão a render balúrdios aos membros mais lá de cima. É legítimo concluir, portanto, que para estes membros não se trata de um "tanto pode dar certo como por não dar". Trata-se mais de um "quase de certeza que não vai dar certo". E não tem nada a ver com a adequação da pessoa ao negócio. Estes membros, e mais para os das duas fileiras acima, nunca terão qualquer lucro vindo de comissões. Resumindo: para cerca de 90% dos inscritos, e mais concretamente para todos os que se inscreverem a partir de determinada altura, há uma quase certeza de falhanço.
Mas houve alguma alteração na maneira como a informação foi passada a uma e a outras pessoas? Houve alguma forma de uns e outros avaliarem se o negócio era compensador ou não, antes de entrarem? Não. Não houve. Tanto num caso como noutro a lógica é a mesma: entrem depressa enquanto isto está a crescer, que é para poderem ganhar dinheiro com os que virão a seguir. O problema, para os membros da última fileira, é que não há "os que virão a seguir". O problema é que nessa altura o negócio já não está a crescer e ninguém sabia do caso...
Ninguém? Não é bem assim.
Num negócio normal, num negócio em que haja um parceiro sénior e um membro que se queira inscrever, é suposto haver uma confiança mútua e um interesse, tanto de um lado como de outro, em partilhar informações sobre o estado do mercado, quando as há. Um parceiro sénior, se for honesto, não vai dizer ao candidato a membro que o mercado está mesmo bom para investir quando afinal de contas há uma enorme recessão no sector. Se o fizesse, por certo garantiria a cessação do contrato a fim de uns tempos e o repúdio por parte do novo membro. Garantiria igualmente uma certa má reputação daí em diante, caso esse membro decidisse contar a sua história aos meios de comunicação social, por exemplo.
No caso da Agel, o que temos é uma ocultação deliberada de uma parte essencial da informação para quem pretenda "investir" no negócio. De informação que existe. De informação que pode ser sistematizada, quantificada, apresentada. A Agel sabe, a qualquer momento, e para determinado mercado, quantas pirâmides estão a funcionar, quantos inscritos há em cada uma delas, quantas desistências houve, e quais os rendimentos de cada centro de negócio.
Eu, como potencial interessado em entrar no esquema, interessa-me consultar esses dados. É que por aí eu consigo avaliar, assim por alto, em que estado está o mercado. Consigo saber se é um negócio atractivo ou não. Poderei, se reparar que já estão inscritos 60.000 membros, 20.000 deles na minha zona de residência, deduzir que não vale a pena, porque já não vou ganhar grande coisa com as comissões, se é que vou ganhar alguma coisa. Poderei, se reparar que ultimamente houve muitas desistências, nem sequer pensar em aderir. Poderei, se olhar para quanto é que efectivamente ganham os membros da Agel, saber se é algo que dá dinheiro ou não. Em suma, poderei basear a minha escolha em algo mais do que a simples intuição, coisa que já levou muita gente por maus caminhos.
Ora, o que é que a Agel faz a esta informação toda? Não a divulga e proíbe aos seus membros que o façam. Está no contrato. É "proibido" divulgar informações sobre a constituição da pirâmide e sobre os ganhos dos membros inscritos.
Lanço um repto à Agel: se são tão honestos como alguns dos vossos membros advogam, lancem cá para fora, numa base periódica regular - assim tipo: uma vez por mês - esta informação toda.
Porque é que têm de a esconder? Há verdades que não querem divulgar? Por que razões?
Não estou a pedir informações pessoais sobre os membros. Essas não interessam a ninguém. Estou a pedir números, esquemas, dados tratados. Quantidade de pirâmides. Quantidade de níveis por pirâmide. Quantidade de membros por nível. Quantidade de desistências nesse mês. Tempo de permanência de cada membro. Datas de inscrição. Rendimento mensal de cada membro. Maneira de cálculo desse rendimento. Etc. Etc. Etc.
A transparência de processos é a morte de qualquer negócio desonesto. A Agel, segundo a minha opinião, nunca divulgará estas informações. Se o fizesse, garantiria um muito mais rápido terminar do seu ciclo de actividade.
Mesmo que estivéssemos a falar de um outro negócio qualquer, que não estamos, tal afirmação seria no mínimo discutível, mas tratando-se da Agel, é uma falácia que ganha contornos trágico-cómicos com o passar do tempo.
Se não, vejamos: nesta altura do campeonato e segundo as informações da Agel, estaremos algures no arranque da fase de expansão. Há muitos recrutamentos, muitas novas adesões, muita gente entusiasmada com este "negócio moderno". Há, em suma, alguma facilidade em garantir que entrem pessoas "para baixo de nós na pirâmide". Nesta altura, de certa forma, aceito que a expressão acima mencionada se aplique na prática. Para que não restem dúvidas a ninguém, e na minha opinião, trabalhar com a Agel, ser membro da Agel, ter um negócio Agel, significa contactar todas as pessoas conhecidas e tentar aliciá-las a entrar para a rede. É desta maneira que podemos garantir dinheiro de comissões. Ser Agel não significa vender produto nenhum a ninguém. Portanto, nesta altura, há umas pessoas que conseguem (muitas até, diria) explorar bem os contornos do esquema, e enfiam em dois ou três meses umas 10 ou 20 pessoas na rede, e há outras pessoas que não conseguem, não têm jeito para vender um esquema duvidoso, e que desistem ao final de uns tempos.
Com o passar do tempo, e com o esgotamento do mercado, com a saturação, se quiserem, vai-se tornando cada vez mais difícil convencer pessoas a aderirem à Agel. Com o passar do tempo, por melhores "vendedores de ideias", por melhores negociantes ou recrutadores que os membros no fundo da pirâmide sejam, vai-se tornar muito complicado converter novos crentes.
Quando chegarmos a determinada altura - a fase da saturação do mercado que ninguém sabe ao certo quando é que vai ser (eu prevejo dois ou três anos) -, torna-se completamente impossível arranjar novos inscritos. Mesmo que tivéssemos os melhores negociantes do mundo, os melhores comunicadores, os melhores burlões, os melhores comerciais, na fase de saturação ninguém quer entrar no negócio. Fechou a torneira.
FACTO: Para todos os membros que preenchem a última fileira da pirâmides, a única maneira de ganharem dinheiro, de recuperarem o investimento que fizeram, será vender os produtos. Mais nenhuma das sete maneiras de ganhar dinheiro do plano de compensações lhes estará acessível.
É legítimo concluir que estas pessoas entraram para a rede em condições piores do que as que entraram no início. É legítimo concluir que estas pessoas nunca terão acesso às comissões, às tão desejadas comissões que estão a render balúrdios aos membros mais lá de cima. É legítimo concluir, portanto, que para estes membros não se trata de um "tanto pode dar certo como por não dar". Trata-se mais de um "quase de certeza que não vai dar certo". E não tem nada a ver com a adequação da pessoa ao negócio. Estes membros, e mais para os das duas fileiras acima, nunca terão qualquer lucro vindo de comissões. Resumindo: para cerca de 90% dos inscritos, e mais concretamente para todos os que se inscreverem a partir de determinada altura, há uma quase certeza de falhanço.
Mas houve alguma alteração na maneira como a informação foi passada a uma e a outras pessoas? Houve alguma forma de uns e outros avaliarem se o negócio era compensador ou não, antes de entrarem? Não. Não houve. Tanto num caso como noutro a lógica é a mesma: entrem depressa enquanto isto está a crescer, que é para poderem ganhar dinheiro com os que virão a seguir. O problema, para os membros da última fileira, é que não há "os que virão a seguir". O problema é que nessa altura o negócio já não está a crescer e ninguém sabia do caso...
Ninguém? Não é bem assim.
Num negócio normal, num negócio em que haja um parceiro sénior e um membro que se queira inscrever, é suposto haver uma confiança mútua e um interesse, tanto de um lado como de outro, em partilhar informações sobre o estado do mercado, quando as há. Um parceiro sénior, se for honesto, não vai dizer ao candidato a membro que o mercado está mesmo bom para investir quando afinal de contas há uma enorme recessão no sector. Se o fizesse, por certo garantiria a cessação do contrato a fim de uns tempos e o repúdio por parte do novo membro. Garantiria igualmente uma certa má reputação daí em diante, caso esse membro decidisse contar a sua história aos meios de comunicação social, por exemplo.
No caso da Agel, o que temos é uma ocultação deliberada de uma parte essencial da informação para quem pretenda "investir" no negócio. De informação que existe. De informação que pode ser sistematizada, quantificada, apresentada. A Agel sabe, a qualquer momento, e para determinado mercado, quantas pirâmides estão a funcionar, quantos inscritos há em cada uma delas, quantas desistências houve, e quais os rendimentos de cada centro de negócio.
Eu, como potencial interessado em entrar no esquema, interessa-me consultar esses dados. É que por aí eu consigo avaliar, assim por alto, em que estado está o mercado. Consigo saber se é um negócio atractivo ou não. Poderei, se reparar que já estão inscritos 60.000 membros, 20.000 deles na minha zona de residência, deduzir que não vale a pena, porque já não vou ganhar grande coisa com as comissões, se é que vou ganhar alguma coisa. Poderei, se reparar que ultimamente houve muitas desistências, nem sequer pensar em aderir. Poderei, se olhar para quanto é que efectivamente ganham os membros da Agel, saber se é algo que dá dinheiro ou não. Em suma, poderei basear a minha escolha em algo mais do que a simples intuição, coisa que já levou muita gente por maus caminhos.
Ora, o que é que a Agel faz a esta informação toda? Não a divulga e proíbe aos seus membros que o façam. Está no contrato. É "proibido" divulgar informações sobre a constituição da pirâmide e sobre os ganhos dos membros inscritos.
Lanço um repto à Agel: se são tão honestos como alguns dos vossos membros advogam, lancem cá para fora, numa base periódica regular - assim tipo: uma vez por mês - esta informação toda.
Porque é que têm de a esconder? Há verdades que não querem divulgar? Por que razões?
Não estou a pedir informações pessoais sobre os membros. Essas não interessam a ninguém. Estou a pedir números, esquemas, dados tratados. Quantidade de pirâmides. Quantidade de níveis por pirâmide. Quantidade de membros por nível. Quantidade de desistências nesse mês. Tempo de permanência de cada membro. Datas de inscrição. Rendimento mensal de cada membro. Maneira de cálculo desse rendimento. Etc. Etc. Etc.
A transparência de processos é a morte de qualquer negócio desonesto. A Agel, segundo a minha opinião, nunca divulgará estas informações. Se o fizesse, garantiria um muito mais rápido terminar do seu ciclo de actividade.
9 comentários:
e agora não vai dizer nada de consistente?
tanta palha para no final acabar por dizer nada de nada.
lool
até me delicio a vir ao blog ler estes textos.
cumprimentos
"até me delicio a vir ao blog ler estes textos."
>>> Obrigado. Volte sempre. Saiba que está a contribuir para que ele avance mais para cima nas páginas de pesquisa da Net. Já atingimos a terceira página no Google.pt
Com a sua contribuição, e com outras, esperamos chegar à primeira página, perto dos nossos amigos do "Indústria da Decepção".
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"De facto, ele é mesmo para dizer mal da Agel, portanto eu nem devia estar aqui.
>>> Ele serve para "levantar o véu" sobre alguns pormenores menos claros no esquema da Agel. Se pelo caminho acaba por dizer mal, se calhar é porque há razões para tal. É que a mim custa-me manifestamente a dizer bem de algo que considero fraudulento, desonesto e ilegal.
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"Até agora só li opiniões que nada demonstraram"
>>> É a sua opinião sobre as minhas opiniões.
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"apenas deram para ver que os conhecimentos sobre a Agel, o MLM, as Vendas Directas, os produtos e os negócios são muito vagos."
>>> Reconheço que ainda são um bocado vagos. Mas estão a melhorar de dia para dia. Tanto que até já sei mais que o Sr., que ainda não se deu conta onde está inscrito.
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"Eu também estava assim mas informei-me de muita coisa antes de entrar na Agel."
>>>> Eu não entrei na Agel porque me informei.
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"Por favor, por uma questão de coerência, justiça e também de inteligência, porque não vão ao site da Agel tirar todas as dúvidas que têm?"
>>>> Esta tem muita piada. A sério.
"E que tal o site da DSA que vos deixei noutro post?"
>>>> Acerca dessa Associação, que não conheço de lado nenhum, e receio bem que a maioria dos interessados neste negócio também não conheça, não lhe confiro a menor credibilidade. Temos pena. Já ouvi até um comentário a dizer que era uma associação fraca e descredibilizada. Não posso confirmar nem desmentir esta informação.
Mas se eu também lhe posso arranjar sites que não conheço de lado nenhum a informar acerca dos perigos dos esquemas em pirâmide. Sites que lhe provam por A+B que o negócio da AGEL é uma pirâmide. Pode começar, por exemplo,pela explicação de "esquema em pirêmide" da wikipedia.
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"Começam a aparecer questões ridículas que nem vale a pena discutir.
>>>> Que questões são essas? Pode-nos elucidar?
É que não vejo, nesta sua mensagem, uma única crítica, construtiva ou não, a esta questão da transparência na prestação de informações.
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"Pedro, nenhuma empresa está autorizada a fornecer os dados que pretende, muitos deles são confidenciais. "
>>>> Este argumento acho deplorável. E Falso. Não estão "autorizadas" por ordem de quem? Explique lá este ponto melhor que eu não o entendo.
Que são confidênciais já eu sei que são. É contra essa "confidencialidade" que estou a batalhar. Essa confidencialidade só interessa a uma parte: à Agel.
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"Experimente solicitar à empresa onde trabalha que publique os mapas de vencimentos dos seus empregados a ver o que lhe dizem."
>>> Raalmente, Sr. António, julgava que fosse utilizar uma comparação mais apropriada. É que esta não tem nada a ver com nada. Ora vejamos, assim muito por alto: O sucesso que eu posso vir ter na empresa onde eu trabalho, ou para onde eu estou a concorrer, não depende NADA dos vencimentos dos outros trabalhadores. Não é através desses dados que eu avalio o risco do negócio/trabalho. O meu salário vai obedecer a determinados critérios e eu sei que, enquanto trabalhar para a empresa, todos os meses o vou receber.
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"E questões como SAND levantou, sobre problemas com os produtos... só demonstra mesmo que não sabe nada dos mesmos. Vão ao site da Agel, leiam bem todas as informações sobre os produtos, as FAQ, depois teçam os vossos comentários, façam as vossas críticas e coloquem as vossas dúvidas. Até lá, não adianta falar mais do assunto."
>>>> Sobre os produtos, apenas me resta uma dúvida: onde estão as análises feitas aos mesmos por parte de laboratórios credenciados e isentos/autónomos que comprovem a veracidade das afimrações feitas na publicidade? Como é que eu sei que os produtos são "topo de gama"? Como é que eu sei que na loja de produtos dietéticos ali da esquina não há exactamente os mesmos produtos, ou melhores, noutras embalagens de outras marcas?
Não é porque a AGEL diz que é assim ou assado que eu vou acreditar.
Eu não nasci ontem.
Já a Herbalife, há uns anos atrás usava a mesma argumentação. Sem tirar nem por. Afinal de contas, não era bem como eles diziam.
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"De qualquer das maneiras, agradeço o tempo que dispendeu a responder-me"
>>> Agradeço também o tempo que disponibilizou a tentar refutar os meus argumentos.
Da minha parte falta-me responder à sua outra resposta, na mensagem anterior. Falo-ei assim que possível.
Cumprimentos,
Pedro Menard
Primeiro uma pergunta ao "forúm":
Ainda se lembram da D. Branca?
Caro Pedro, apesar de bem intencionado julgo que está a desperdiçar o seu tempo com a estirpe humana errada.
Quem já lucra, quem poderá vir a lucrar e os muitos que certamente vão perder dinheiro entram para estes esquemas de pirâmide com um pensamento simples: dinheiro fácil.
Deixemos antes a selecção natural funcionar pois é melhor forma da sua mensagem ser assimilada pelos fracos e improdutivos destinatários.
Para finalizar: Como prova de boa fé eram bem vindas as declarações de IRS/IRC dos que aqui defendem a honestidade e os benefícios deste esquema
Com a D.ª Branca, ainda (se fosse a tempo) podia levantar o dinheirinho...
Agora aqui... Quem mete lá o dinheiro não o vê mais...
O que me choca mais é a febre das pessoas que estão metidas nisto, pensam que é o negócio da China e que são mesmo uns felizardos.
Para outros só interessa é meter pessoas no mesmo barco, para puderem saltar fora. Só veem dinheiro e se tiverem de passar por cima de tudo e todos... bem haja...
Alguns inocentes ainda devem estar a pensar que isto é novidade.
E mais, as pessoas quando metiam dinheiro na Dª Branca, julgo que não pretendiam enriquecer com a desgraça dos outros... Não me parece que seja aqui o caso... Antes pelo contrário, uns querem enriquecer fruto da ignorância de alguns. Outros porque só pensam em dinheiro (são os mais fáceis de cativar) e destes é que eu não tenho pena nenhuma que fiquem sem o dinheiro.
Já alguém dizia, "Quem se mete por atalhos, mete-se por trabalhos".
Para finalizar, vou deixar aqui uma pergunta.
Porque é que desde que comecei a ler estes forúns ainda não vi ninguém a defender a dita empresa? É impressão minha ou é comum estes "crentes" defenderem a "seita" partindo para a agressão e o insulto sem a mínima intenção de defender qualquer ideologia ou mesmo finalidades da empresa?
Cumprimentos
Prozac,
Aceito a sua opinião (e a sua indignação) tal como aceito a de todos o que a quiserem colocar neste espaço.
Peço-lhe que seja um pouco mais moderado nalgumas críticas que faz.
Por exemplo:
"Agora aqui... Quem mete lá o dinheiro não o vê mais...
A coisa não funciona exactamente assim. Há gente a ganhar dinheiro com este negócio. Até há gente a ganhar MUITO dinheiro com este negócio. Esse facto é irrefutável. Esse facto serve precisamente para atrair mais gente a entrar. Claro que, para os que estão a ganhar rios de dinheiro, é impossível fazer-lhes ver que o negócio tem algo de desonesto por detrás. Eles NUNCA vão compreender a realidade porque as vidas deles melhorou substancialmente com esta empresa milagrosa. Para eles a AGEL é o Deus palpável que a fé lhes recusou a mostrar. E esquecem-se dos outros. Eles e os conhecidos estão garantidos. É tudo o que interessa.
O problema está nos que ficam no fundo da piramide, que são a GRANDE MAIORIA DOS INSCRITOS (80% a 90% do total) e que não conseguem juntar mais ninguém por baixo deles. Deve haver alguns casos desses a acontecer nesta altura, e vão acontecer muitos mais quando chegarmos à saturação do mercado.
Esse vão ficar a arder com o dinheiro. Na melhor das hipóteses conseguem devolver algumas das caixas (as que não abrirem). MAS NUNCA VÃO FICAR RICOS E NUNCA VÃO TER NENHUM RENDIMENTO MENSAL provinente do negócio da AGEL.
Essa é que é a questão fundamental no meio desta trafulhice toda.
É por isso que isto é um negócio em pirâmide, desonesto a partir do momento em que é lançado no mercado.
Cumprimentos,
Pedro
Pedro,
Compreendo a sua crítica, acho que é legitima e aceito-a. A partir deste momento, serei mais moderado.
Quando me refiro, "Agora aqui... Quem mete lá o dinheiro não o vê mais...", como é óbvio, não me refiro a todas as pessoas, refiro-me apenas à grande maioria.
É inconcebível imaginar uma empresa, que paga às pessoas para consumirem o seu produto. É inconcebível imaginar que cada pessoa pague (cerca de 100 euros mensais) e receba muito mais do que esse valor. Claro que um "esquema" destes só demonstra que o produto não tem qualquer importância.
O Pedro refere " Claro que, para os que estão a ganhar rios de dinheiro, é impossível fazer-lhes ver que o negócio tem algo de desonesto por detrás". Será que eles não sabem? Será que eles nunca pensaram como é que o "esquema" funciona? Ou será que eles não querem saber, legitimando dessa forma a natureza do negócio? Será que eles não sabem, para amanhã, quando começar a correr mal, puderem afirmar que desconheciam como é que as coisas funcionam.
Será que ninguém se apercebe (desculpe Pedro, mas duvido) que os rendimentos da rede são provenientes, não do produto, como afirmam, mas das adesões de novos elementos? Chamo elementos, porque sinceramente não sei o que lhes hei-de de chamar. Clientes não são.
Para concluir, só tenho mais uma coisa para dizer. "Pior cego é aquele que não quer ver".
Cumprimentos.
Prozac,
Acho que desta vez tocou em algumas questões essenciais:
"É inconcebível imaginar uma empresa, que paga às pessoas para consumirem o seu produto. É inconcebível imaginar que cada pessoa pague (cerca de 100 euros mensais) e receba muito mais do que esse valor. Claro que um "esquema" destes só demonstra que o produto não tem qualquer importância."
>>> Como já referi antes, concordo: o negócio faz-se à base de comprar a adesão de novos membros/compras com dinheiro.
O Pedro refere " Claro que, para os que estão a ganhar rios de dinheiro, é impossível fazer-lhes ver que o negócio tem algo de desonesto por detrás". Será que eles não sabem? Será que eles nunca pensaram como é que o "esquema" funciona? Ou será que eles não querem saber, legitimando dessa forma a natureza do negócio? Será que eles não sabem, para amanhã, quando começar a correr mal, puderem afirmar que desconheciam como é que as coisas funcionam.
>>>> Acho que muita gente não sabe de facto que o negócio é ilícito e desonesto. Há quem se recuse a acreditar que este é um negócio em pirâmide PORQUE não está informado sobre o que isso realmente significa. Para estas pessoas, é natural que a rede chegue um dia ao fim e que haja pessoal a ter de vender o produto se quiser ganhar dinheiro e outro pessoal a desistir. Dizem eles, é o que acontece em todos os negócios, um dia chega ao fim e os últimos a entrar não têm as mesmas hipóteses. Para os que pensam desta forma, o negócio Agel é algo diferente mas perfeitamente legítimo.
"Será que ninguém se apercebe (desculpe Pedro, mas duvido) que os rendimentos da rede são provenientes, não do produto, como afirmam, mas das adesões de novos elementos? Chamo elementos, porque sinceramente não sei o que lhes hei-de de chamar. Clientes não são."
>>> Aqui acho que sim, que a maioria das pessoas tem consciência disso. A questão é que não ligam este factor com qualquer aspecto desonesto ou menos claro. É um atributo do negócio que o faz apenas ser diferente, nada mais.
Cumprimentos,
Pedro
Amigo Pedro
Com o devido respeito, ou voce não percebeu Bem o plano da Agel, ou então não lhe foi devidamente explicado.
É certo que nestas empresas há sempre muito lixo, que se quer aproveitar dos outros. Esses deviam ser Expulsos!!!!
A Agel facula TODA a informação aos seus associados.Está tudo no site oficial.
O site: www.agel.web.simplesnet.pt, tambem esplica muita coisa. Até pode colocar questoes pessoais.
Relativamente á ASAE, os produtos foram avalizados por eles. Se quiser, posso enviar-lhe copia dos documentos oficiais.
Quando se fala de "esquemas piramidais".., eu pergunto: O que não funciona em piramide? o Governo? A Igreija? As forças Armadas? A Escola? As empresas "normais"? O comercio tradicional?
Tudo funciona em piramide !!!!!!
E se descobrir outra forma de ganhar dinheiro que não seja uma forma de piramide... parabens, candidate-se ao Nobel da economia !!!
Para falar bem ou mal, é necessário estar-se Bem informado e documentado, mas dos locais certos.
A Agel não é certamente o EDEN, é necessário Trabalho, Responsabilidade e Esforço. Mas as recompensas..., são excentes. Isso não duvide.
Abraço
Caro amigo anónimo,
Permita-me que responda em minha defesa.
"Com o devido respeito, ou voce não percebeu Bem o plano da Agel, ou então não lhe foi devidamente explicado."
>>> Há pequenas questões que me iludem, na verdade, mas prendem-se (ainda) com pormenores do "plano de compensações". Quanto ao "plano geral" da actividade Agel, creio que já o entendi muito bem.
"É certo que nestas empresas há sempre muito lixo, que se quer aproveitar dos outros. Esses deviam ser Expulsos!!!!"
>>>> Aceito e concordo com a sua opinião. Deixe-me acrescentar que considero a própria Agel um lixo,e como tal devia ser expulsa do próprio negócio.
"A Agel facula TODA a informação aos seus associados.Está tudo no site oficial."
>>> Diga-me onde estão as informações relativas ao volume de vendas para dentro e para fora da rede de associados. Diga-me onde estão as informações relativas ao número de inscrições e desistências, diga-me onde estão as informações relativas à constituição das pirâmides (quantidade de membros inscritos, quantos estão a ganhar dinheiro, de onde provém esse dinheiro, quantos é que estão sem ter qualquer lucro).
Diga-me onde é que está a informação que especifica, muito claramente, que quando for atingida a fase de saturação do mercado (não sabemos quando), os membros que ficarem no fundo da pirâmide não tem acesso a sete dos pontos do plano de compensações (aos sete únicos pontos que verdadeiramente interessam a quem se inscreve). A única maneira de poderem ganhar algum dinheiro será venderem o produto. Diga-me, já agora, se acha que alguém alguma vez vai "garantir a sua independência financeira" à custa das vendas a terceiros de produtos Agel.
"O site: www.agel.web.simplesnet.pt, tambem esplica muita coisa. Até pode colocar questoes pessoais."
>>> Esse site é mais um entre as centenas que os associados da AGEL têm por aí a poluir a net (é o seu?)
"Relativamente á ASAE, os produtos foram avalizados por eles. Se quiser, posso enviar-lhe copia dos documentos oficiais."
>>> Eu tenho uma cópia comigo. Queira por favor explicar, para todos ouvirmos, em que consiste essa "avalização".
"Quando se fala de "esquemas piramidais".., eu pergunto: O que não funciona em piramide? o Governo? A Igreija? As forças Armadas? A Escola? As empresas "normais"? O comercio tradicional?
Tudo funciona em piramide !!!!!!
E se descobrir outra forma de ganhar dinheiro que não seja uma forma de piramide... parabens, candidate-se ao Nobel da economia !!!"
>>>>>>>> Aqui, lamento, mas é o Sr. que está a fazer confusão. Quando eu falo em "pirâmide" ou actividade piramidal, neste blog, estou-me a referir muito em concreto, e em sentido estrito, a uma actividade ilícita, conforme enunciado na lei portuguesa. O Sr., neste seu parágrafo, está a usar o termo em sentido lato, dando-lhe uma conotação muito mais abrangente, que não serve em nada para o que estamos aqui a discutir. Aquilo que afirma faz sentido, mas está completamente deslocado da realidade em discussão (que a nossa sociedade funciona em pirâmide já eu sei há muito tempo, mas obrigado por ter indicado essa evidência).
"Para falar bem ou mal, é necessário estar-se Bem informado e documentado, mas dos locais certos."
>>>> Quais são, na sua opinião, os locais certos? Por favor esclareça-me que eu vou a correr consultar esses locais.
"A Agel não é certamente o EDEN, é necessário Trabalho, Responsabilidade e Esforço. Mas as recompensas..., são excentes. Isso não duvide."
>>> As recompensas são excelente, verdade, mas é só para alguns. Para 90% do número final de inscritos no negócio, NÃO VAI HAVER QUALQUER RECOMPENSA - ISTO NÃO É DEMAGOGIA, É UM FACTO. Se ainda não percebeu esta evidência, desculpe-me mas então é o Sr. que está mal informado.
Esse trabalho, responsabilidade e esforço, não vão gerar quaisquer resultado práticos para estes 90%. E a sua única maneira de recuperarem o dinheiro que investiram no negócio é tentarem vender o produto (duvido que a maioria consiga), ou devolverem-no à precedânica (se tiverem tido a interligência de não terem aberto nenhuma caixa e se ainda estiverem dentro do primeiro mês de actividade).
Cumprimentos,
Pedro Menard
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