segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Uma Outra Abordagem ao Negócio

As relações que se estabelecem entre a Agel e os seus Associados.

1) A relação Cliente-Fornecedor

Na minha opinião, esta é a única parte verdadeiramente transparente em termos do processo económico. Quem entra na rede, compra todos os meses uma quantidade X de produtos Agel. O valor mínimo é de 60€ por cada três meses, com direito a uma caixa de 30 pacotes de sumo/gel. Podemos pagar mais e comprar mais produtos, sempre em múltiplos de 1 caixa. Pagamos através de cartão de crédito, de forma automática, e recebemos os pacotes em casa acompanhados de uma factura.
Somos o Cliente, e a Agel é o Fornecedor. Nada de errado até aqui, trata-se de um circuito de Compra-Venda tradicional.

2) A relação Colaborador-Entidade "Empregadora"

A Agel oferece aos seus membros/colaboradores um arrojado "plano de compensações", de modo a mantê-los fidelizados na rede. Através de oito pontos-chave de bónus, os colaboradores podem ganhar dinheiro com os membros que estiverem abaixo de si na pirâmide. De todos os pontos de bónus, e apesar da Agel no contrato tentar afirmar o contrário, as "comissões" são a fonte de rendimento mais comum. É muito simples: as comissões são calculadas em função das compras que os membros inscritos por baixo fazem à Agel. Como os pagamentos são obrigatórios todos os meses, em ordem a poder participar no plano, os que estão acima na pirâmide estão todos os meses a ganhar com as compras que os de baixo fazem. Devido a este bónus, há uma espécie pressão, muito real, sobre quem entra de novo na rede para tentar aliciar mais pessoas a entrarem. O sucesso e a rentabilidade do negócio por parte de quem entra depende efectivamente do sucesso desse aliciamento.

FACTO: Se não houver pessoas para "enfiar" por baixo, não haverá dinheiro a entrar. Apenas há as compras mensais obrigatórias todos os três meses.
É minha opinião que ninguém vai vender nenhum produto para fora da rede. Até porque se houver compradores interessados, esse podem comprar directamente à Agel, tornando-se "clientes-preferênciais", não inscritos na pirâmide. Portanto, todos os meses entra em nossas casas uma ou duas caixas de sumo, que servirá, arrisco, na maior parte dos casos para consumo próprio.

Claro que uma pessoa é livre de sair da rede a qualquer altura. Mas nesse instante já terá deixado um pagamento inicial (de pelo menos 250€), e possivelmente algumas mensalidades. Não é nenhuma tragédia, e ninguém vai ficar descalço por causa destes valores. Mas isso é só mais um dos pormenores que foram brilhantemente arquitectados pela Agel. Eles, de qualquer maneira, ficam sempre a ganhar. E a culpa do negócio ter ido à vida é sempre da "falta de adequação" do colaborador.

O resultado de 1) + 2)

Com este esquema, a Agel garante duas coisas importantes: a) garante a relação Cliente-Fornecedor descrita em 1), conseguindo vender os produtos num mercado fechado, a rede, ao abrigo de qualquer concorrência exterior, e ainda roubando potenciais clientes ao mercado tradicional; e b) garante a expansão ad-eternum da pirâmide, feita pela pressão colocada sobre os membros que entram, pelo menos até ser atingida a saturação do mercado.

Longe vão os tempos em que um produto ganhava quota de mercado pelo seu valor real. Longe vão também os tempos em que a concorrência publicitária saudável entre produtos podia fazer a diferença em termos de vendas, mesmo que o produto ganhador não fosse grande coisa. O que a Agel está a fazer neste momento é oferecer a hipótese de ganhar dinheiro em troca da compra dos seus produtos. A Agel oferece, sem no entanto dar garantias, o ponto 2) em troca do ponto 1). Comprem os nossos produtos porque a pirâmide pode dar dinheiro.

Se não resultar, estejam alerta para a lenga-lenga do costume: é como qualquer negócio, tanto pode dar certo como não dar. Não deu? Paciência. A culpa provavelmente é sua. Também não se perdeu muito.

9 comentários:

mariafonseca disse...

Estou IMPRESSIONADA com o nível de inexactidão e inverdade que o Sr. Pedro Menard publica, numa escrita pseudo-informativa. Parece-me que a atenção,cuidado e empenho que dedica à luta anti-Agel deveria ser acompanhada, na mesma medida, por exactidão nos conteúdos apresentados e precisão na informação dada. Não fala mais verdade o Sr. Pedro Menard por citar e fornecer links para os organismos oficiais - Deco e ASAE, entre outros... Se não realizou a pesquisa que advoga dever ser feita por quem é "abordado" pela AGEL, devia tê-lo feito. Veria então que nada existe de ILEGAL na actividade desta empresa, nem no negócio que promove... Teria oportunidade de verificar, se a destreza o permitisse, que já existe na ASAE o processo de credenciação dos produtos... e que apenas tem de ver com a autorização para emissão de etiquetagem obrigatória em português... Enfim, espanta-me esta devota cruzada em prol dos oprimidos e enganados... porque não os há.
A Agel é um negócio MMN, assente no consumo de determinado produto. As especulações estatísticas e matemáticas apresentadas não passam disso mesmo... especulações.
Mal seria do mercado mundial de multinível se assim fosse.. Que seria das fábricas, escritórios e restante estrutura de empresas como a Herbalife, a Amway, a Rainbow, a Oriflame, a Avon, a Yve Rocher, entre muitas, que etão no mercado há décadas...
Talvez o problema seja a inaptidão para compreender e abarcar este tipo de conceitos... ou um qualquer ressentimento contra quem lança o negócio, e com isso também lucra. De tudo o que diz, com excepção da comparação com a Pirâmide, nada é ilegal, é consumir e tentar lucrar com isso, com trabalho e empenho.
A AGEL não subscreve, em ocasião alguma, o princípio "Comprem os nossos produtos porque a pirâmide pode dar dinheiro".

mariafonseca disse...

Seria uma contribuição ENORME para a liberdade de expressão e para a Cidadania que pessoas com a fluência do Sr. Pedro Menard orientassem o seu empenho e esforço para assuntos que efectivamente necessitam de atenção. Quem se depara com a Agel tem acesso a toda a informação de que necessita para tomar uma decisão informada... Certa ou errada, a decisão irá ser catalogada como todas as outras decisões que nós, seres pensantes, tomamos, aceitando as suas consequências.
Ninguém engana ningém, nem se vende gato por lebre.
Qualquer manual básico de marketing ou de economia faz uma distinção clara do que é um esquema em pirámide, sem suporte legal, e negócios multinivel. E uma das principais é exactamente a existência ou não de um PRODUTO efectivamente transaccionado.
Não me alongo mais, pois qualquer informação só é útil se efectivamente for assimilada sem enviesamento.
As minhas palavras visam apenas mostrar a minha indignação pela forma pouco clara e desinformada com que o Sr. Pedro Menard ataca um sistema legal de negócio multinivel...

Pedro Menard disse...

"Veria então que nada existe de ILEGAL na actividade desta empresa, nem no negócio que promove"

Segundo uma conversa que tive com um jurista da DECO, passa-se precisamente o contrário. O que me disseram foi que "havia todos os indícios de este ser um negócio em pirâmide, e como tal, segundo a lei portuguesa, a operar na ilegalidade".
Claro que isto é tudo uma questão de interpretação da lei. Claro que todos os Agéis vão dizer que não, que a lei não diz nada disso. Na minha interpretação, é um esquema em pirâmide. É ilegal segundo a lei portuguesa.


"Mal seria do mercado mundial de multinível se assim fosse.. Que seria das fábricas, escritórios e restante estrutura de empresas como a Herbalife, a Amway, a Rainbow, a Oriflame, a Avon, a Yve Rocher, entre muitas, que etão no mercado há décadas.."

> É interessante ver que, afinal de contas, quem se advoga mais informado é quem mais falta de informação tem. Colocar no mesmo saco todas estas empresas é um erro grosseiro. É falar de cor, para ver se o ceguinho acredita. Estude como deve ser a história da Amway, e já agora da sua fénix renascida, a Quixtar, e depois venha-me falar em Marketing Multinível respeitoso.
E não ponha a Avon e outras empresas respeitosas, em que as pessoas têm efectivamente um trabalho de VENDA de produtos para fora da rede, em comparação com a AGEL. Não lhe fica bem, no meio dessa sua pretenciosa revolta contra o que eu escrevo, fazer essas confusões básicas de quem nada percebe e acredita em tudo o que lhe dizem.

"A AGEL não subscreve, em ocasião alguma, o princípio "Comprem os nossos produtos porque a pirâmide pode dar dinheiro"."

> Claro que não subscreve. Nem precisa. É tudo feito pelos seus membros. Escusa de me tentar convencer, a mim ou a quem quer que seja, do contrário: ninguém está na AGEL por causa do produto. Quem entra, entra por causa do "plano de compensações", única e exclusivamente. Entra para ver se consegue ganhar dinheiro. Isto é mais que óbvio. Quem está interessado no produto, e há de facto, pessoal do desporto que está à escuta, limita-se a comprá-lo e mantém-se fora do esquema.

"Seria uma contribuição ENORME para a liberdade de expressão e para a Cidadania que pessoas com a fluência do Sr. Pedro Menard orientassem o seu empenho e esforço para assuntos que efectivamente necessitam de atenção."

> Começo a ficar farto de ouvir essa conversa da treta: "Olhe, porque é que não vai dedicar-se a combater a droga?, ou a pobreza, ou a IURD? São coisas muito mais gravosas para a sociedade!" De acordo. Mas isso não é nenhum impeditivo de que também possa combater outras "ervas daninhas", ou é? Uma coisa não implica a outra. Não posso, de qualquer modo, ficar impávido e sereno a observar esta empresa a entrar por aqui a dentro como se tudo fosse dela.
Eu não tenho ressentimentos de ninguém. Não estou contra quem está a ganhar dinheiro com isto. Estou contra a AGEL em específico. Contra os valores degradantes que representa.

"Quem se depara com a Agel tem acesso a toda a informação de que necessita para tomar uma decisão informada... Certa ou errada, a decisão irá ser catalogada como todas as outras decisões que nós, seres pensantes, tomamos, aceitando as suas consequências."

> Mais uma vez, não sei quem é que está a tentar enganar com essa conversa. A pessoa que me tentou aliciar, nem sequer sabia que para receber comissões de acordo com a lei era necessário estar a recibos verdes.
Aquilo que estou a tentar fazer é mesmo ALERTAR as pessoas para não entrarem na AGEL sem conhecerem exactamente o que se está a passar. Eu, caso não tenha reparado, pretendo que as pessoas tomem uma decisão CONSCIENTE, REFLECTIDA, PESSOAL.

"Qualquer manual básico de marketing ou de economia faz uma distinção clara do que é um esquema em pirámide, sem suporte legal, e negócios multinivel. E uma das principais é exactamente a existência ou não de um PRODUTO efectivamente transaccionado."

> Ah sim? Então, para si, para ser uma pirâmide, não pode haver um produto transaccionado? A senhora devia, sugiro-lhe, ir ao site da ASAE e procurar o que diz na LEI (e não no manual de marketing), sobre o que são "vendas em pirâmide". Informe-se. É só o que lhe peço. Verá como está errada. Não tem nada a ver com a existência efectiva de um produto ou não.

"As minhas palavras visam apenas mostrar a minha indignação pela forma pouco clara e desinformada com que o Sr. Pedro Menard ataca um sistema legal de negócio multinivel..."

> Julgo, neste momento, e pelo que a ouvi dizer nestas suas mensagens, estar muito mais informado que a senhora.
Para mim, o negócio assenta numa ilegalidade. Mas de facto, e para rematar a questão, não me importa muito que seja ilegal, ou legal, ou o que quer que se possa interpretar da lei. Importa-me mais que seja desonesto e fraudulento. É contra a falta de valores morais que estou a fazer isto.

Cumprimentos,

PM

Anónimo disse...

Queria deixar uma palavra de apreço ao autor deste blog pelo esforço em demonstrar a aldrabice que é a Agel e todas as associações deste tipo.
é triste tentar encapotar este esquema apoiando-se no produto quando na realidade quem entra até podia estar a lidar com maçanetas de porta ou butões de roupa,entra pela perspectiva de ganhar com as comissoes de alguem que consiga convencer
Nem todos estamos a dormir e nem todos acreditamos em ganhar dinheiro sem esforço, Sr Pedro continue com a sua luta que há muitos que silenciosamente lutam no esforço de tentar derrubar esta sociedade da chico-espertisse
Abraço

mariafonseca disse...

Não comento as suas observações, uma vez que são congruentes com o discurso que adopta no seu blog. Mas deixo informação de que, mas uma vez, apenas aborda pela rama os factos que tenta discutir. Portugal não é um país de metecaptos, caro Sr. Pedro Ménard. E já agora, permita-me completar a meia-informação que deixou na resposta ao meu comentário.
O Dec-Lei nº 143/2001 estabelece, e passo a transcrever:
"Artigo 27.º
Vendas «em cadeia», «em pirâmide» ou de «bola de neve»
1 - É proibido organizar vendas pelo procedimento denominado «em cadeia», «em
pirâmide» ou de «bola de neve», bem como participar na sua promoção.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se venda «em
cadeia», «em pirâmide» ou de «bola de neve» o procedimento que consiste em
oferecer ao consumidor determinados bens ou serviços fazendo depender o valor
de uma prometida redução do seu preço ou a sua gratuitidade do número de
clientes ou do volume de vendas que, por sua vez, aquele consiga obter, directa
ou indirectamente, para o fornecedor, vendedor, organizador ou terceiro."
Os produtos comercializados pela Agel tem SEMPRE o mesmo custo... ninguém promete descontos... Será que é tão diferente de uma actividade comissionista, por exemplo, da SAGRES, em que o vendedor recebe uma percentagem sobre o volume de vendas que consegue alcançar? Ou será que esta e outras marcas andam a vender cerveja de porta em porta?
Se pretende realmente esclarecer as pessoas e ser arauto da honestidade, informe-se e apresente a informação de uma forma sistemática e não enviesada.
E já agora, para terminar, se o problema é o Capitalismo, a usurpação, o ganhar dinheiro, seria uma atitude consciente não compactuar com a Microsoft, que gere o mercado à sua maneira e "obriga" os consumidores a aderirem aos seus sistemas, sob pena de se desfazarem da realidade.

Anónimo disse...

À Maria Fonseca,

Vejo que já nos começamos a entender melhor. A partir do momento em que há mais informação do seu lado, já podemos discutir um pouco mais a questão.

"Não comento as suas observações, uma vez que são congruentes com o discurso que adopta no seu blog."

> Tenho pena. Gostaria de saber, ao certo, o que é que no meu discurso é uma "inverdade". O único local onde admito haver um abuso de conhecimentos, e uma falta de objectividade, é nos cálculos das comissões. Na altura em que rediji o artigo, sosobravam-me muitas dúvidas.


"Os produtos comercializados pela Agel tem SEMPRE o mesmo custo... ninguém promete descontos..."

Directamente, não (e sublinho aqui a palavra directamente, porque ela de facto está no decreto). A compra é sempre feita pelo mesmo preço. Mas, pelo "Volume de Vendas" de terceiros (os membros abaixo na pirâmide), há uma compensação monetária. Paga-se 60€,ou 120€ ou que que quer que seja, e recebem-se coissões pelas compras feitas pelos membros de determinado ramo abaixo na pirâmide. Há um saldo resultante desse balanço, entre o que entra e o que sai, e que pode resultar num "desconto", numa "gratuitidade", ou até num lucro acrescido (esta última expressão é minha).

"Será que é tão diferente de uma actividade comissionista, por exemplo, da SAGRES, em que o vendedor recebe uma percentagem sobre o volume de vendas que consegue alcançar? Ou será que esta e outras marcas andam a vender cerveja de porta em porta?"

> Olhe, isto de comparar as coisas com um comissionista da Sagres é um autêntico disparate. Um comissionista da Sagres GANHA um salário ao fim do mês. Mesmo quando não consegue vender nada. E ele não COMPRA NADA à Sagres num pendor OBRIGATÓRIO. Compra se quiser. E se gostar. De qualquer forma, ao fim do mês, tem lá o salário. As comissões, por seu turno, são calculadas em funcção das VENDAS que ele consegue num mercado CONCORRENCIAL LIVRE. Entendeu as diferenças, ou quer que lhe explique melhor?

"Se pretende realmente esclarecer as pessoas e ser arauto da honestidade, informe-se e apresente a informação de uma forma sistemática e não enviesada."

> Estou-me a esforçar por isso. As minhas desculpas se nem sempre o consigo. Mas há tempo... há muito para escrever ainda.

"E já agora, para terminar, se o problema é o Capitalismo, a usurpação, o ganhar dinheiro, seria uma atitude consciente não compactuar com a Microsoft, que gere o mercado à sua maneira e "obriga" os consumidores a aderirem aos seus sistemas, sob pena de se desfazarem da realidade."

> Minha cara, totalmente de acordo. Sempre há pontos em que concordamos, afinal de contas, embora, com muita pena minha, pouco ou nada tenham que ver com a AGEL.

Cumprimentos,

Pedro

Anónimo disse...

Agradeço ao Pedro, pelo seu esforço em tentar esclarecer as actividades menos claras por parte de algumas empresas e/ou organizações...

Sou mais um que fui contactado por essa empresa e chego à conclusão que ninguém, absolutamente ninguém pretende ajudar a esclarecer alguns contornos, mais obscuros...

Será que não é conveniente?

À Maria Fonseca

Se entende que pode dar algum contributo a esta discussão, faça-o duma forma construtiva e não da mesma forma que os restantes colegas o fazem, que em nada enriquecem o tema...
Se é que pretende defender o prestigio e o bom nome da empresa em causa, de forma a elucidarem as pessoas, menos informadas, que tentam esclarecer-se.
Para finalizar, acho que a Sr.ª Maria Fonseca se deve preocupar é mais com a sua vida e não com a dos outros, a não ser que lhe seja solicitada para tal. Cada um gere o seu tempo conforme quer.

Obrigado Pedro, poderei concluir que esta actividade nada tem de prestável, de útil e é mais uma que pretende enriquecer com a desgraça e a ignorância das pessoas.

Cumprimentos

PS- Jesus deu a vida, cada um que cuide da sua...

Anónimo disse...

Eu pertenço a Agel e quero cancelar a conta o mais rapidamente possivel. Ja procurei e não encontro nada.
Alguem me pode ajudar sff.
E as caixas sera que eles aceitam de volta e devolvem o dinheiro ?

Obrigado

Anónimo disse...

Carla,

Como referi anteriormente, fui contactado para fazer parte deste negócio "da China", mas por razões óbvias decidi não optar pelo mesmo...

Como tal, não serei a pessoa mais indicada para a ajudar, mas parece-me legitimo que a Carla se diriga à pessoa que a patrocinou (o seu pai ou sponsor) com essas dúvidas...

A lei portuguesa, tanto quanto sei, e se estiver enganado agradeço a devida correcção, protege por um prazo máximo de 30 dias a devolução dos artigos com o respectivo reembolso.

Como tal, dirija-se ao "paizinho" e o mesmo que a ajude nesse processo... Se tal não for suficiente, tome medidas mais drásticas... Como contactar um advogado para aconselhamento...

Espero que consiga resolver esse caso, mas julgo que não será tarefa fácil... Oxalá esteja enganado.

Faço votos para que resolva a sua situação.

Cumprimentos.