sexta-feira, 30 de maio de 2008

Explicação do negócio Agel - parte IV

Explicação do “Plano de Compensações” Agel


O Plano de Compensações - PT
O Plano de Compensações - North America, já com algumas curiosas alterações a serem implementadas em Junho/08, no "bónus de alavancagem"

Antes de iniciarem a leitura deste artigo, sugiro que visionem o Sr. Randy Gage a falar do assunto. Mais do que qualquer documento oficial ou não oficial sobre o plano, esta apresentação explica muita coisa de forma simples e clara (embora não totalmente transparente).

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

O plano é composto por oito maneiras de "premiar" os Membros da rede, mas nem todas estão logo acessíveis a quem entra de início na rede. Muito pelo contrário, quase nenhuma está disponível, sendo que os bónus mais apetecíveis só serão alcançados por uma ínfima minoria de todos os que alguma vez se inscreverem na rede. A hierarquia de "vencedores", ou "ganhadores de dinheiro", na Agel foi organizada de acordo com uma série de chavões que imitam os cargos profissionais de uma empresa dita normal. Assim, temos que as hierarquias de baixo, as que não chegam aos 2.000VC na perna mais fraca, não têm cargo nenhum (são a classe trabalhadora, por assim dizer - a que contribui com o seu próprio dinheiro para que todas as outras classes ganhem sem nada terem que fazer para tal).

A partir dos 2.000VC na perna mais fraca, temos o seguinte:

Entre os 2.000VC e os 3.999VC é atribuido o título de Manager ou Gestor.
Entre os 4.000VC e os 9.999VC é atribuido o título de Senior Manager ou Gestor Sénior.
Entre os 10.000VC e os 19.999VC é atribuido o título de Director.
Entre os 20.000VC e os 39.999VC é atribuido o título de Regional Director ou Director Regional.
Entre os 40.000VC e os 79.999VC é atribuido o título de Senior Director ou Director Sénior.
Entre os 80.000VC e os 149.999VC é atribuido o título de Company Director ou Director de empresa.
Entre os 150.000VC e os 249.999VC é atribuido o título de Diamond Director ou Director Diamante.
Entre os 250.000VC e os 499.999VC é atribuido o título de Double Diamond Director ou Duplo Director Diamante.
Entre os 500.000VC e os 999.999VC é atribuido o título de Triple Diamond Director ou Triplo Director Diamante.
Para 1.000.000VC e acima é atribuido o título de Quadruple Diamond Director ou Quádruplo Director Diamante.

Na prática, estas categorias todas vão ser preenchidas por uma parca quantidade de Membros. A grande maioria de inscritos, cerca de 98%, irão ocupar os lugares mais abaixo, as que não têm designação específica.

Como resumo dos prémios no plano de compensações, temos o seguinte:

1 - Vendas a Retalho - Consiste em vender a terceiros os produtos que foram adquirido à Agel. É uma venda directa normal ("fora dos locais tradicionais de comércio"). O distribuidor ganha a margem de lucro entre o que pagou à Agel e o que recebeu do cliente.
Acessível a todos os membros, e não são necessárias contrapartidas.

2 - Comissões de Início Rápido - é o bónus de recrutamento, trocando por palavras mais simples. Ganha-se dinheiro directamente por inscrever membros na rede. Há quem goste de dizer que é uma comissão derivada das primeiras compras feitas pelos novos membro inscritos - um jogo de palavras para evitar associações à palavra "pirâmide", mas que não serve para esconder a realidade.
Acessível a todos os Membros. Para receber o bónus, um Membro tem de ter encomendado uma caixa de produto nesse mês.

3 - Bónus Executivo - 3% do total de VC gerados pela rede Agel no mundo todo, no mês anterior, é dividido em proporções ponderadas por todos os Membros que se tiverem inscrito no plano Executivo. Não há maneira de saber ao certo quanto vale este prémio mensalmente. É imprevisível.
Acessível apenas aos membros que sejam Executivos e que tenham conseguido fazer crescer a perna mais curta em pelo menos 1000VC nesse mês. Cada 1000VC de crescimento dá direito a uma "acção". A partir dos 40.000VC na perna mais fraca, este bónus desaparece.

4 e 5 - Bónus para carro de luxo e Bónus para despesas de representação - A partir do nível "Director Sénior", a Agel paga uma recompensa mensal, que começa nos 500$ e pode ir a até aos 3.000$ (conforme o nível do Membro), para ajudar na suposta compra de um carro de luxo. Este bónus é repetido tal e qual para o bónus de despesas de representação. Como não há qualquer distinção prática entre os dois, estes bónus formam um só (foram divididos para poderem parecer dois) - podemos dizer que a partir de Director Senior, os Membros têm 1.000$ por mês à disposição para fazerem o que lhe der na gana.
Cada um destes bónus exige que o Membro seja Director Sénior e que encomende 2 caixas de produtos nesse mês. Apenas 0,2% do total de inscritos terá alguma vez acesso a este prémio (não leram mal: é mesmo zero vírgula dois porcento do total de inscritos...).

6 - Retiro Anual para administração - Mais um bónus impossível de contabilizar monetariamente. Todos os anos a Agel contribui com dinheiro para que todos os Membros acima de Director Sénior se juntem num encontro Agel, apenas para hierarquias de topo.
À semelhança dos prémios de carro de luxo e de despesas de representação, apenas 0,2% de todos os Membros terá alguma vez acesso a este bónus. Adicionalmente, para o receber, o Membro tem de se ter qualificado como Director Sénior durante pelo menos três meses no ano.

7 - Comissões de Volume de Equipa - Cada Membro ganha, todos os meses, 10% do Volume Comissionável gerado pelas pessoas na sua perna mais fraca. Por outras palavras, 10% sobre as compras que todas as pessoas colocadas abaixo de si, na perna com menos volume, tiverem feito em conjunto.
Acessível a todos os Membros que tenham recrutado directamente alguém e que tenham pelos menos uma pessoa a fazer uma encomenda na perna mais fraca. Para receber o bónus, um Membro tem de ter encomendado uma caixa de produto nesse mês. (pelo menos 50% do total de pessoas inscritas na rede NUNCA ganhará um tostão deste bónus).

8 - Bónus de correspondência equilibrada (a.k.a. " de alavancagem") - De longe o bónus mais apetecido, e o que mais directamente está relacionado com o recrutamento de pessoas para a rede (fora o bónus de recrutamento). Acima do nível de Gestor, este bónus recompensa cada Membro com uma percentagem dos valores ganhos no bónus de "Comissões de Volume de equipa" (ver ponto 7) pelos filhos, netos, bisnetos e etc, desse Membro. Quanto mais pessoas esse Membro tiver recrutado para a rede mais o efeito multiplicador/alavanca se fará sentir. Quanto mais para cima for a categoria hierárquica do Membro, mais gerações abaixo contribuirão para o cálculo do bónus.
Este bónus exige a encomenda de 2 caixas de produto por mês (e obviamente exige pelo menos a existência de alguém recrutado directamente - um filho). Apenas 1,5% de todos os Membros Inscritos na rede terá alguma vez acesso a este prémio.

-EDIT - Junho/08 - Este bónus sofreu alterações recentes na abrangência e volume de pagamentos. Muito por alto, os níveis de Manager e Senior Manager foram excluídos do bónus - e passamos a ter 0,4% de acesso, contra os 1,5% originais,
E quase todas as margens de cálculo foram "suavizadas" para valores inferiores... (e faz-se então a seguinte pergunta: será que estas alterações são aplicadas a todos os membros, incluindo quem já está a usufruir destes bónus, ou é só para aqueles que entrarem daqui para a frente na Agel?). - END EDIT

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Por alto: das 8 recompensas que existem no plano (e que na realidade são apenas 7, se contarmos, mesmo assim, com as vendas directas), 3 delas apenas serão alcançadas por 0,2% dos membros, 1 por 1,5% dos membros, 1 por 50% dos membros (na melhor das hipóteses), 1 por alguns (número indeterminado) membros Executivos, e as restantes 2 (a venda de produtos e o recrutamento de novos membros) estarão acessíveis a todos. Para tornar as coisas ainda mais engraçadas, as tais quatro recompensas de topo são as que dão maiores lucros.

MAGNÍFICO, SEM DÚVIDA.


Os cálculos dos valores para as percentagens de "acessibilidade" aos prémios serão revelados no final destes série de artigos. Há muita coisa que tem de ser explicada antes disso.

Analisemos estas "8 formas de ganhar dinheiro"mais à lupa...


1 – Vendas a Retalho –

“Os Membros da Equipa podem comprar produtos Agel ao preço por grosso, vendê-los ao preço de venda ao público sugerido e receber imediatamente os lucros.”

De todas as maneiras de ganhar dinheiro enunciadas no “Plano de Compensações” Agel, esta é única que honra o compromisso da Venda Directa - um canal de distribuição de produtos entre empresas e consumidores finais, fora dos locais de comércio tradicional, através de uma rede de vendedores independentes, que servem de únicos intermediários no negócio -, e é também a maneira legítima de conduzir o negócio (“interesse em vender”, em vez de “interesse em recrutar”).

Um Membro da rede pode vender os produtos que compra à Agel a terceiros fora da rede, o chamado “público”, ou cliente final. A margem que conseguir garantir entre o preço de compra e o preço de venda será o seu lucro bruto.


A Agel, no contrato que tem com os seus membros, ponto 8.1, refere que tem o direito exclusivo de determinar o preço final dos produtos, tanto por “grosso”, como a retalho. Segundo consta na apresentação do Sr. Gage, esse valor anda na casa do 20% a retalho, em cima do custo obtido por “grosso”.

Apesar de ser esta a forma principal de poder legitimar todo o negócio da empresa, quase nenhum Membro opta por esta forma de rendimento. Entende-se porquê. Por um lado, os preços dos produtos são proibitivos face às alternativas que há no mercado tradicional e, por outro, qualquer outra das formas de rendimento do Plano de Compensações é muito mais atractiva, rentável, e fácil de colocar em prática – tudo começa pelo recrutamento de outras pessoas para a rede. Por melhor que o produto possa ser ou parecer, é complicado convencer uma pessoa a comprá-lo sem que haja uma contrapartida por trás que não seja a do simples consumo. É sempre mais fácil incentivar uma pessoa a entrar na rede do que tentar vender-lhe um produto de que ela não precisa na maior parte dos casos.

Por outro lado, e mais importante ainda em termos de impacto sobre as expectativas do negócio e incentivo à adesão, a Agel é apresentada aos novos membros como uma rede onde "não tem de se vender nada". As pessoas entram na rede já com essa ideia na cabeça - e é bem provável que entrem precisamente por causa dessa "possibilidade". Apenas é necessário ir comprando os produtos e ir ganhando com as compras do downline. A imagem seguinte mostra um exemplo, de entre muitos que recolhi na Internet...


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Em substituição/complemento desta forma de Venda Directa, a Agel propõe uma outra (também perfeitamente legítima): a inscrição de “clientes preferenciais” na rede, uma situação que não é apresentado por escrito neste “Plano de Compensações”, não sei bem por que razão.

Os clientes preferenciais são inscritos na rede da Agel quase como se de membros se tratassem, por forma a poderem encomendar os produtos directamente à empresa da forma que lhes for mais conveniente, inclusivamente em “autoship” (um procedimento automático de envio mensal). Contudo, um cliente preferencial não tem acesso a nenhum dos prémios deste “Plano de Compensações” e não pode recrutar novos Membros ou clientes preferências - a sua única hipótese é mesmo comprar produtos.

No "esquema das bolas", os clientes preferenciais aparecem representados de cada lado do membro que os inscreve.


Randy Gage desaconselha as vendas a retalho na sua apresentação (em detrimento da opção "cliente preferencial") mesmo que a situação esteja prevista no contrato, alínea 8.4, como sendo a maneira principal para os novos Membros ganharem dinheiro. Isto deve-se, creio, ao facto de uma encomenda feita por um cliente preferencial gerar uma injecção de VC na rede, tal como sucede com as encomendas de Membros, possibilitando assim o ganho de comissões de venda não só por parte de quem inscreveu o cliente, mas também por parte do upline.

No caso da venda de produtos a clientes preferenciais, a mercadoria não passa pelas mãos do membro da Agel, como na venda a retalho. É antes enviada directamente da Agel para casa do consumidor, como de resto acontece com os Membros.




Ainda segundo aquilo que Randy Gage diz na apresentação, os preços dos produtos para os clientes preferências são 5$ mais caros do que para os Membros. Esses 5$ serão pagos ao Membro que os inscreveu se o cliente preferencial tiver activado a opção de “autoship”. Contudo, não há informações escritas em lado nenhum sobre este assunto - e tal procedimento pode não ser utilizado em Portugal (não faço, pois, a mais pequena ideias sobre se é assim ou não é).

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Deixo uma nota para reflexão: porque é que alguém que está interessado apenas nos produtos (caso raro) haveria alguma vez de os comprar a retalho se é mais simples inscrever-se na rede, e porque é que se haveria de inscrever como "cliente preferencial" se sai menos caro inscrever-se como Membro?

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No próximo artigo focarei mais "maneiras de ganhar dinheiro"...

6 comentários:

Susana e Bruno - Agel disse...

É incrível como o Sr. Pedro Menard, consegue dedicar horas e horas do seu tempo, a criticar uma empresa LEGAL, que desenvolve a sua actividade em mais de 40 países, apenas com a finalidade de, "ajudar as pessoas a perceber como esta empresa é fraudulenta". Ou seja, "os Portugueses e as restantes pessoas dos mais de 40 países,são BURROS, CEGOS, INGÈNUOS, ETC, ETC" e apenas o Sr. Pedro Menard, consegue ver a verdade no meio de toda esta "rede maléfica".
Ora bem, das duas uma, com o tempo que gasta a tão bem informar-se sobre todo o funcionamento da Agel, que pelo que vejo, sabe m elhor que a maior parte dos membros séniores daprópria Agel, ou o Sr. Pedro nada faz na vida e o seu rendimento provém de algo ílicito (ñ conheço ninguem que nada faça e obtenha rendimento) ou, e esta é a minha aposta, o Sr, Menard, foi um membro Agel, que como tantos outros, tentou fazer algo para melhorar o seu nível de vida (até aí nada contra), mas que com o desvio de tempo a tratar de coisas tão nobres como ajudar os ingénuos mundias, provavelmente não conseguiu os resultados ambiciados na Agel, virando-se então para a critica a este mesmo negócio. Acho que valia a pena, esses tais "Supostos" contactos na Asae e na Deco, juntarem-se com um ou outro da PJ e investigar o sr. Menard. Talvez todos nós que nos divertimos com as suas dissertações, tivéssemos uma BOA surpresa.
Continue o bom trabalho sr. Pedro. Falem bem ou falem mal, o importante é que falem de nós. Quem não é falado, acaba esqueido.
Eu sou Agel (Com muito orgulho).

Pedro Menard disse...

Caros Susana e Bruno,

Obrigado por terem deixado a vossa mensagem a criticar negativamente, ainda que sem qualquer fundamento credível ou imaginável, as minhas intervenções aqui no blog. Agradeço igualmente o enorme esforço dedicado a não tentarem refutar ou discutir nada daquilo que aqui é dito.

Como membros da Agel que são (com muito orgulho), não esperaria outra coisa de vossa parte. Ainda está para chegar o dia, e não será neste milénio de certeza, em que um "distribuidor" Agel apareça por aqui a dizer: "Tem toda a razão, Pedro. Fui efectivamente convencido a entrar numa empresa baseando-me em falsos pressupostos e em ocultação deliberada de informações cruciais."

Por outras palavras, a vossa postura de "descredibilizarem o autor e não o conteúdo" não é novidade por estes lados, embora ultimamente não tenha havido grande contestação.

Em relação àquilo que os Srs. referem exactamente na vossa mensagem, passo a comentar:

"É incrível como o Sr. Pedro Menard, consegue dedicar horas e horas do seu tempo, a criticar uma empresa LEGAL, que desenvolve a sua actividade em mais de 40 países, apenas com a finalidade de, "ajudar as pessoas a perceber como esta empresa é fraudulenta"."


>>> É incrível como é que uma empresa como a Agel, ILEGAL EM PORTUGAL, em que apenas 3% do total de inscritos têm hipóteses concretas de recuperar o investimento, consegue operar em tantos sítios do mundo sem que as autoridades competentes dêem conta do caso e tratem do assunto como deve ser.

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"Ou seja, "os Portugueses e as restantes pessoas dos mais de 40 países,são BURROS, CEGOS, INGÈNUOS, ETC, ETC" e apenas o Sr. Pedro Menard, consegue ver a verdade no meio de toda esta "rede maléfica"."

>>> Isso já não sei. Reconheço que muitos são de facto BURROS, CEGOS, INGÉNUOS, etc. etc.. Agora quem são ao certo não sei. Alguns, provavelmente, farão parte das hostes Agel, outros não.
Por outro lado, não sou só eu que "consigo ver a verdade" acerca da Agel. Os milhares de pessoas que já foram abordados E NÃO SE JUNTARAM À REDE POR ACHAREM QUE ERA UMA TRAPAÇA, também conseguiram ver essa parte do puzzle. E como devem calcular HÁ MUITO MAIS PESSOAS QUE SE RECUSAM A ADERIR DO QUE AQUELAS QUE ADEREM.
Eu distingo-me dos restantes porque resolvi investigar a fundo e contar toda a verdade.

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"Ora bem, das duas uma, com o tempo que gasta a tão bem informar-se sobre todo o funcionamento da Agel, que pelo que vejo, sabe m elhor que a maior parte dos membros séniores daprópria Agel, "

>>> Não sei se sei mais do que a maior parte dos membros séniores da Agel, e em todo o caso isso seria irrelevante, por tais membros, sabendo ou não da verdade, estão a ganhar dinheiro à conta dela, sendo que nunca admitirão uma posição contrária às regras da casa.

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"ou o Sr. Pedro nada faz na vida e o seu rendimento provém de algo ílicito (ñ conheço ninguem que nada faça e obtenha rendimento) "

>>> Errado.

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"ou, e esta é a minha aposta, o Sr, Menard, foi um membro Agel, que como tantos outros, tentou fazer algo para melhorar o seu nível de vida (até aí nada contra), mas que com o desvio de tempo a tratar de coisas tão nobres como ajudar os ingénuos mundias, provavelmente não conseguiu os resultados ambiciados na Agel, virando-se então para a critica a este mesmo negócio.

>>> Errado.

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"Acho que valia a pena, esses tais "Supostos" contactos na Asae e na Deco, juntarem-se com um ou outro da PJ e investigar o sr. Menard. Talvez todos nós que nos divertimos com as suas dissertações, tivéssemos uma BOA surpresa."

>>> Talvez não. Acho que valia a pena era a ASAE concentrar-se em aplicar a lei à Agel e proibir todos os procedimentos que violam o decreto-lei 143/2001.

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Continue o bom trabalho sr. Pedro. Falem bem ou falem mal, o importante é que falem de nós. Quem não é falado, acaba esquecido.

>>> Não se preocupem, apesar de algo apertado, eu terei tempo para acabar esta série de artigos. De minha parte não pecarei por ausência de "falatório".

Cumprimentos.

Anónimo disse...

O discurso deles é apenas "entre e ganhe dinheiro". Não têm argumentos para discutir o que realmente importa daí estarem constantemente a contornarem "airosamente" o essencial.

Pedro Menard disse...

Caro Anónimo,

Acho que neste momento já não se trata só disso.

Eu estou a começar a tocar em assuntos e pormenores que, para bem dos já estão inscritos no negócio, é melhor deixar ocultos (o que, aliás, sempre foi política da Agel: NUNCA esclarecer exactamente os contornos concretos dos prémios do plano; NUNCA revelar percentagens teóricas de sucesso e de insucesso; e insistir sempre para a "armadilha" que é viver numa sociedade pré-formatada à partida).

No momento em que comecei este blog, eu era uma pessoa relativamente desinformada acerca de muitos procedimentos do plano de compensações, e como tal nunca poderia chegar a fazer determinados cálculos ou a revelar determinados segredos desse mesmo plano. Acho que nunca ninguém julgou que eu levasse este assunto até ao fim. Nunca ninguém sequer imaginou que a ASAE e que a DECO me iriam responder por escrito, ainda por cima nos moldes em que o fizeram.

A vozinha irritante que eu era ao início, e nada mais era, transformou-se em algo mais, tudo por conta das revelações que vou fazendo e que não podem ser refutadas porque correspondem à realidade. E esta realidade contradiz directamente o marketing enfabulado que a empresa quer fazer passar cá para fora, por entre muitas omissões, ambiguidades e falsidade.

Cumprimentos, e obrigado pela sua participação.

Anónimo disse...

Como o Pedro, eu também não tinha qualquer tipo de informações sobre a Agel quando uma pessoa da minha confiança falou "maravilhas" do negócio. Convidou-me de imediato para ir nessa noite a uma reunião à qual assistiram cerca de 20 pessoas. Confesso que não fiquei totalmente esclarecido mas a maneira como os "pastores" apresentaram o negócio deixou a plateia ansiosa e a pensar nos cifrões. Comecei de imediato a pesquisar na Internet e tive a felicidade de obter informações mais precisas sobre o essencial do negócio. Liguei-o de imediato ao famoso esquema da pirâmide, no entanto os "pastores" insistiram que a ASAE e a DECO aprovavam o negócio e dei o beneficio da dúvida. Continuei a minha pesquisa e cheguei à conclusão que era demasiado óbvio que só uma pequena percentagem ganharia dinheiro com a Agel, isto à custa daqueles que não ganhariam um cêntimo e que ao mesmo tempo "alimentariam" a "fome" dos que estão no topo na hierarquia e a sobretudo a empresa.
Dias depois, a tal pessoa de confiança viu que a única forma de angariar mais um cliente era falar nos cifrões e na facilidade em conduzi-los à conta bancária. Garantiu-me que bastava entrar como cliente executivo e depois era só cruzar os braços pois ia recuperar o meu investimento num abrir e fechar de olhos e ganhar muitos euros a curto prazo (isto sem precisar de vender absolutamente nada!). Tentou dar-me alguns esclarecimentos sobre as várias maneiras de ganhar dinheiro numa apresentação em PowerPoint mas sempre contornando o essencial e enaltecendo os pontos fortes: o Produto(*) e o Dinheiro, muito Dinheiro. Não tive paciência para discutir mais sobre o assunto porque nem queria acreditar que tal pessoa estivesse tão empenhada em entregar-me a um esquema em que eu iria perder claramente ainda para mais quando se trata de um negócio ilícito.
Pedro, tenho lido o seu blog diariamente e tenho gostado imenso do seu trabalho que certamente já ajudou muitos a não cair na ratoeira ou mesmo a sair dela. É pena que não deixem aqui os seus testemunhos porque há muita gente a sentir-se enganada com estes esquemas. Continue o excelente trabalho.

(*) devo dizer-lhe que até hoje não encontrei qualquer tipo de informação que fale do produto, dos seus benefício ou malefícios, se são foram testados e se têm algum tipo de aprovação para circularem e serem consumidos.

Cumprimentos

Pedro Menard disse...

Caro Anónimo,

Agradeço a sua mensagem e revejo nela muito da minha própria experiência com a Agel - a forma como me mostraram o negócio (com cifrões e mais cifrões que estavam certos e garantidos) e a aliciante forma como decorrem as apresentações.

Acho deplorável que muitos membros continuem a usar-se de mentiras para promoverem o negócio. É falso que a ASAE e a DECO tenham certificado o modelo (ou os produtos). Antes pelo contrário, como de certeza já teve oportunidade de ler aqui. E é falso que "basta" adquirir um plano Executivo e cruzar os braços para garantir um futuro monetário risonho. De facto, essa é a forma mais rápida de perder dinheiro (porque se está ao mesmo tempo investir o máximo e a não fazer nada para recuperar o investimento). A questão é que a pessoa que garantir um recrutamento para um plano Executivo ganha mais alguns tostões do que em relação a um Básico e logo vai tentar impingir essa ideia de início. De um ponto de vista meramente comercial/monetário, se eu estivesse para entrar para a Agel NÃO compraria um pacote Executivo. Borrifava-me para o bónus Executivos e só mudava de plano quando e se atingisse os 250.000 VC na perna mais curta. Só a título de sugestão: tente encontrar informações OFICIAIS concretas e claras sobre as regras que regulam um pacote Executivo no que respeita aos ganhos do bónus "Comissões de Volume de Equipa". Dou os meus parabéns a quem conseguir.

Continue a ler o blog... acho que se vai rir um bom bocado quando eu revelar os cálculos das percentagens de ganhos e de perdas para o total da rede. Já não falta muito.

Cumprimentos.